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Política Policial federal “infiltrado” diz que “estavam com Alexandre de Moraes na mira para atirar nele”

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Mensagem foi obtida pela Polícia Federal no inquérito que apura uma trama de golpe de Estado. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Polícia Federal (PF) fez uma descoberta alarmante durante a investigação de um plano golpista para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente em 1º de janeiro de 2023. Foi encontrada uma mensagem enviada pelo agente da corporação Wladimir Soares, na qual ele faz referência direta ao plano de assassinato contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após as eleições presidenciais de 2022.

A gravação, que ainda está sob sigilo judicial, faz parte do material apreendido com os 40 indiciados envolvidos na trama golpista. No áudio, Soares se comunica com seus colegas e afirma que “estavam com Moraes na mira para atirar”. Além disso, o policial fornece detalhes sobre qual tipo de armamento seria utilizado para a execução do plano, conforme informações divulgadas pela CNN Brasil.

Wladimir Soares foi preso em novembro do ano passado, sob a acusação de ter se infiltrado na segurança de Lula, então presidente eleito, com o intuito de repassar informações sensíveis ao grupo investigado. O agente da PF também teria se envolvido com um grupo composto por cinco pessoas, que planejava o assassinato de autoridades.

A prisão de Soares foi autorizada pelo STF após a análise de materiais apreendidos com Sérgio Rocha Cordeiro, capitão da reserva do Exército e ex-assessor especial do Gabinete Pessoal da Presidência da República. Cordeiro também estaria envolvido no esquema de ataque às autoridades. De acordo com as investigações, Soares teria fornecido detalhes estratégicos sobre a segurança de Lula, algo que, para a PF, era parte de um plano maior, que envolvia não apenas o assassinato do ministro Moraes, mas também uma ação coordenada contra outras figuras importantes.

A Operação Contragolpe da PF desvendou o plano de neutralizar não apenas o ministro Moraes, mas também o então presidente eleito Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, por meio de militares das Forças Especiais do Exército. Além de Wladimir Soares, quatro militares foram presos durante a operação, com base nas informações sobre o envolvimento deles no complô.

O relatório da PF detalha como o grupo golpista planejava agir. A ação incluiu posicionamento estratégico de militares em frente ao prédio onde o ministro Alexandre de Moraes residia, na Asa Sul de Brasília (DF), durante o período do ataque, com os militares “de prontidão para o ato”.

A PF pretende enviar uma análise completa dos áudios coletados, incluindo o material de Soares, ao Supremo Tribunal Federal (STF) em um relatório complementar, com a expectativa de que o ministro relator responsável pelo caso levante o sigilo que ainda pesa sobre as gravações. A defesa de Wladimir Soares, no entanto, afirmou que ainda não teve acesso a todos os áudios relacionados ao caso.

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