Domingo, 29 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 3 de agosto de 2015
O clima começa a esquentar hoje no Congresso Nacional, na Câmara dos Vereadores e na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio). Com o fim dos recessos parlamentares, os debates acalorados retornam com toda força aos plenários dos três legislativos. Nos primeiros dias, temas como o Uber, o polêmico aplicativo que gerou manifestações de taxistas nas últimas semanas, e projetos para aumentar a arrecadação devem ser votados pelos vereadores e deputados estaduais. No Congresso, o foco será o restante do ajuste fiscal, os segundos turnos de votação da redução da idade penal de 18 para 16 anos e da reforma política.
“Nada muda, continua a pauta que já existia, e, agora, vamos analisar as contas dos governos passados”, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele quer votar as contas dos governos dos ex-presidentes Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, que estão há anos engavetadas no Congresso.
Neste segundo semestre, serão instaladas na Câmara duas novas CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) que podem atingir o governo federal: a que irá analisar denúncias envolvendo empréstimos feitos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a empresas e empreiteiras, nos anos de 2003 a 2015. Celso Pansera, do PMDB do Rio e aliado de Cunha, é o mais cotado para assumir a presidência da Comissão. Vem aí também a CPI dos fundos de pensão de estatal e a que vai investigar a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), proposta pelo senador Romário (PSB-RJ).