Sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 20 de fevereiro de 2025
Uma polonesa que insiste ser Madeleine McCann, a britânica desaparecida na Praia da Luz, em Portugal em 2007, foi presa ao chegar a um aeroporto do Reino Unido na quarta-feira (19), contou o “NY Post”.
Julia Wandelt — que também atende por Julia Wendell ou Julia Faustyna — foi algemada e levada sob custódia momentos após pousar em solo britânico, disse a polícia de Leicestershire.
A polícia do Aeroporto de Bristol abordou a jovem de 23 anos e a prendeu sob suspeita de perseguir e assediar os pais da menina desaparecida, Kate e Gerry McCann.
Surjit Singh Clair, um porta-voz de Julia, confirmou a da prisão ao “Daily Mail”:
“Estou tentando descobrir o que aconteceu, mas Julia foi presa no Aeroporto de Bristol esta noite, logo após sair do avião. A polícia supostamente a prendeu sob alegação de perseguição e assédio aos McCanns.”
Julia tinha voado de Wrocław (Polônia), e deveria se encontrar com uma amiga no Reino Unido. A amiga, que não foi identificada, mas tem cerca de 60 anos, também foi presa.
“Duas mulheres foram presas no Aeroporto de Bristol como parte de uma investigação”, disse um porta-voz da polícia de Leicestershire. “Uma mulher de 23 anos da Polônia e uma mulher de 60 anos do País de Gales foram presas sob suspeita de perseguição envolvendo alarme e angústia sérios. Ambas permanecem sob custódia e as investigações continuam”, acrescentou.
A prisão ocorre poucos dias após Wandelt alegar que um novo conjunto de resultados de testes de DNA “apoiam fortemente” sua teoria de que ela é parente de Gerry McCann. Testes anteriores, divulgados em abril de 2023, negaram qualquer possibilidade de que Julia seja Madeleine.
Em vez disso, o teste descobriu que ela era de ascendência polonesa, lituana e romena, o que significa que ela não pode ser Madeleine. Após o resultado, Julia se desculpou com Kate e Gerry pela sua alegação, dizendo que nunca tivera a “a intenção de magoar ninguém”, e passou um tempo isolada em Los Angeles (Califórnia, EUA), levada pela milionária americana Fia Johansson, autodenominada médium. A polonesa se disse arrependida e revelou que tinha a cabeça a prêmio: R$ 160 mil.
Em postagens neste mês no Instagram, entretanto, Julia disse ter submetido exames de DNA a um especialista mundialmente reconhecido após seus pais, na Polônia, e os pais de Madeleine se recusarem a passarem pelos testes. Entre as análises que teriam sido feitas, estariam a comparação de seu DNA com o DNA encontrado na cena do crime, além de comparar os olhos, os dentes e a voz com os de Madeleine.
Os resultados apontam semelhanças que “provavelmente pertencem à mesma pessoa”. Os exames de DNA, segundos os posts, foram analisados também pelo “especialista mundialmente altamente respeitado e reconhecido” Monte Miller, que tem doutorado em Bioquímica pela Universidade Loma Linda (Califórnia, EUA), contou o “Daily Mail”.