Quinta-feira, 17 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 5 de setembro de 2022
A votação no plebiscito foi obrigatória
Foto: Reprodução/TwitterA população do Chile rejeitou, em um plebiscito realizado no domingo (04), a proposta de uma nova Constituição para o país. Mais de 61% dos eleitores foram contrários ao texto apresentado pela Convenção Constitucional chilena.
A votação foi obrigatória. Segundo as autoridades chilenas, cerca de 15 milhões de pessoas estavam aptas a votar. Os eleitores foram convocados para responder à seguinte pergunta: “Você aprova o texto da nova Constituição proposto pela Convenção Constitucional?”. As escolhas possíveis eram: “aprovo” ou “rejeito”.
Para redigir o conteúdo da nova Carta Magna, os chilenos elegeram 155 membros para compor a chamada Convenção Constitucional. Entre eles, estão 78 homens e 77 mulheres, com idade média de 45 anos.
O texto rejeitado foi escrito para substituir a atual Constituição do Chile, promulgada em 1980, durante a ditadura do general Augusto Pinochet.
Em 2020, 78% dos chilenos votaram a favor da elaboração de uma nova Carta Constitucional para o país. O plebiscito havia sido acordado um ano antes, quando uma onda de protestos violentos se espalhou pelas ruas do Chile.
O projeto da nova Constituição se baseia em dez pilares que reúnem “elementos fundamentais e normas mais relevantes”, segundo a convenção. São eles: democracia, inclusão, tradição institucional, garantias de direitos, liberdade, igualdade de gênero, proteção da natureza e do meio ambiente, regiões, projeção futura e economia responsável.