Quarta-feira, 08 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 13 de outubro de 2016
Dados divulgados nesta quinta-feira (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que, no segundo trimestre deste ano, a força de trabalho existente no País, formada por ocupados e desocupados, somava 102,4 milhões de pessoas. Desse total, 90,8 milhões estavam empregadas e 11,6 milhões desempregadas.
Já a população fora da força de trabalho, ou seja, que não estava trabalhando nem procurando emprego, chegava a 63,9 milhões de pessoas no segundo trimestre: sendo 57,7 milhões fora da força de trabalho potencial, mais 6,2 milhões que integravam a força de trabalho potencial (pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram mas não estavam disponíveis para trabalhar).
O IBGE explica que, ao somar os 11,6 milhões de desocupados mais os 6,2 milhões da força de trabalho potencial, o total chega a 17,8 milhões, o que representava 10,7% do contingente total de 166,3 milhões de pessoas em idade de trabalhar. Esse é o maior percentual da série, que teve início em 2012.
Os dados fazem parte de um novo conjunto de indicadores sobre estatísticas de trabalho resultantes da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). A mudança tem como objetivo seguir recomendações internacionais da OIT (Organização Internacional do Trabalho). No segundo trimestre, a taxa da força de trabalho potencial atingiu 16,4%.
A cada trimestre, são pesquisados 211.344 domicílios, em cerca de 16.000 setores censitários, distribuídos em aproximadamente 3.500 municípios.
Desemprego no segundo trimestre
De acordo com a pesquisa do IBGE referente ao segundo trimestre deste ano, o desemprego subiu para 11,3%. A taxa foi a maior já registrada pela série histórica da Pnad Contínua, que teve início em janeiro de 2012. No trimestre encerrado em março, o índice de desemprego foi de 10,9% e no período de abril a junho de 2015, de 8,3%. No trimestre de março a maio, a taxa bateu 11,2%.
A população desocupada cresceu 4,5% em relação ao primeiro trimestre e chegou a 11,6 milhões de pessoas. Já na comparação com o segundo trimestre de 2015, o aumento foi de 38,7%. Por outro lado, a população ocupada somou 90,8 milhões de pessoas e mostrou estabilidade em relação ao primeiro trimestre e queda de 1,5% sobre o período de abril a junho de 2015. (AG)