Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 3 de agosto de 2023
Werneck e Reymond comparecerão à CPI como investigados por terem feito propaganda para a Atlas Quantum.
Foto: ReproduçãoOs atores Cauã Reymond e Tatá Werneck deverão comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides dos Criptoativos como investigados. Como foram convocados pelos deputados, eles não podem faltar à sessão. Além deles, o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho também deverá comparecer à CPI, por sua vez como testemunha.
Os três estão entre os novos convocados para o inquérito da CPI da Câmara dos Deputados que investiga o esquema de pirâmides financeiras envolvendo investimento com criptomoedas – operações fraudulentas de empresas brasileiras que atraíram clientes com a promessa de ganhos expressivos, mas que geraram grandes prejuízos a esses investidores.
Werneck e Reymond comparecerão à Comissão Parlamentar de Inquérito como investigados por terem feito propaganda para a Atlas Quantum, empresa acusada de aplicar um golpe de cerca de R$ 7 bilhões em 200 mil pessoas que decidiram investir no negócio. As ações de marketing estreladas pelos atores seguem disponíveis na página oficial da empresa no Facebook.
A empresa foi proibida de continuar em operação em 2019 pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após suspeitas de crimes contra o mercado financeiro. O fundador da empresa, Rodrigo Marques, também foi convocado e será ouvido pelos parlamentares.
Já Ronaldinho Gaúcho foi citado na condição de testemunha. Ele deverá falar sobre a “18K Ronaldinho”, empresa que foi apontada como uma pirâmide financeira pelo Ministério Público Federal. O ex-jogador alega que teve a imagem usada indevidamente e a intenção da CPI é entender a relação do ídolo com a empresa.
Como se tratam de convocações, eles são obrigados a comparecer na CPI. As datas das oitivas serão definidas pelo presidente da comissão, o deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).
Além deles, também foi aprovada a convocação de representantes de 22 empresas que operavam ou operam com criptoativos para que prestem esclarecimentos sobre seus negócios. Entre eles, estão os presidentes dos clubes Atlético Goianiense e do Santos para darem informações sobre o patrocínio da empresa Blaze, que também é investigada.