O Brasil sediará nos dias 18 e 19 deste mês, no Rio de Janeiro, a Cúpula do G20, o encontro dos líderes das maiores economias do mundo. O País assumiu a presidência do bloco em dezembro de 2023, após a liderança da Índia.
A presidência do G20, fundado em 1999, funciona de forma rotativa: os países membros são separados em cinco grupos, geralmente de forma regional, e tem mandato de um ano.
Entre as responsabilidades, estão organizar a cúpula do G20, definir a agenda debatida e liderar as discussões globais durante o ano do mandato. Cada grupo possui um turno para assumir a presidência do G20. Após a realização do evento no país de um grupo, a presidência é passada para outro, que decide internamente quem assumirá a liderança.
Todos os países do grupo da vez são elegíveis à presidência do bloco. A negociação e consenso entre os membros é o critério para selecionar quem irá sediar a próxima cúpula do G20.
Antes da cúpula no Rio, o grupo 3, formado por México, Brasil e Argentina, assumiu a presidência do G20 em 2018. A Argentina tomou a frente do bloco, uma vez que México já havia sido anfitrião em 2012 e pela recusa do Brasil em assumir a liderança do bloco naquele ano.
Após o Brasil, a África do Sul será responsável pela realização do evento em 2025 e assumirá a presidência em 1º de dezembro de 2024. Atualmente, o país africano faz parte da Troika, grupo formado pelo presidente anterior do G20, o atual e o que irá assumir o comando. Ao todo, 11 dos 19 países membros do G20 já presidiram o bloco.