Terça-feira, 14 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 22 de março de 2022
“Ninguém tem raiva da Ucrânia nem dos ucranianos, apenas daqueles proíbem que se fale russo", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov
Foto: ReproduçãoEm entrevista nesta terça-feira (22), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que os objetivos da Rússia seguem os mesmos desde o início da operação: desmilitarizar e neutralizar a Ucrânia, se livrar de batalhões neonazistas e o reconhecimento dos territórios independentes.
“Ninguém tem raiva da Ucrânia nem dos ucranianos, apenas daqueles proíbem que se fale russo, dos que carregam símbolos nazistas nas ruas, dessas pessoas que querem a Otan ameaçando a Rússia”, afirmou Peskov.
Sobre as ameaças de Vladimir Putin usar armas nucleares, Peskov descartou, a princípio: “caso haja uma ameaça existencial à Rússia, então isso pode ser uma consequência, não há outras razoes mencionadas nesse texto.”
O governo russo, seguindo ordem do presidente Vladimir Putin, não classifica a invasão da Ucrânia como “guerra”. O termo utilizado por autoridades do país é o adotado desde o primeiro dia em que tropas russas cruzaram a fronteira: “operação militar especial”.
Tanto na imprensa da Rússia, composta pela mídial estatal, quanto em manifestações oficiais, o termo “guerra” nunca é utilizado. Além disso, o Kremlin insiste na afirmação de que a Ucrânia sofre a ameaça de neonazistas e nacionalistas.
Durante reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o embaixador da Rússia, Vasily Nebenzya, afirmou que grupos nazistas atiram propositalmente em ucranianos que tentam fugir do país.