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Mundo Portas fechadas: viagens para os Estados Unidos caem após a volta de Trump ao poder

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Alguns países reforçaram os alertas de viagem e as tarifas de Trump aumentaram a tensão global. (Foto: Reprodução/Bloomberg)

As viagens internacionais para os Estados Unidos caíram drasticamente desde que o presidente Donald Trump voltou ao cargo. Especialistas do setor dizem que alguns dos motivos são óbvios: relatos de detenções e deportações, incluindo o confinamento de turistas europeus, causaram medo de experiências ruins na fronteira. Alguns países reforçaram os alertas de viagem e as tarifas de Trump aumentaram a tensão global.

No mês passado, a entrada de visitantes estrangeiros caiu quase 12% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Administração de Comércio Internacional, agência do Departamento de Comércio dos EUA.

A queda, após um declínio anual de 2% em fevereiro, é a primeira baixa significativa desde que as viagens despencaram nos primeiros dias da pandemia do novo coronavírus. Se mantida, ela pode se traduzir em bilhões de dólares em prejuízos para o turismo.

Alguns viajantes estão nervosos com as políticas de Trump. Outros estão furiosos com sua retórica. Alguns questionam sua segurança. A União Europeia começou a despachar para seus funcionários nos EUA telefones com descartáveis, por medo de vigilância, informou o Financial Times.

“A reação dos turistas internacionais de evitar os EUA é totalmente previsível”, disse Adam Sacks, presidente da Tourism Economics, empresa de pesquisa do setor. “A combinação de política e retórica agressiva, combativa e isolacionista e as polêmicas relacionadas têm piorado a situação.”

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A queda no número de visitantes de determinados países e regiões é especialmente acentuada. De acordo com dados da International Trade Administration (Administração do Comércio Internacional), chegaram 17% menos visitantes da Europa Ocidental em março, 24% menos da América Central e 26% menos do Caribe, em comparação com um ano atrás.

Os dados da agência, que se baseiam nos formulários I-94 que os viajantes apresentam nos pontos de entrada, abrangem cidadãos não americanos e não imigrantes que passam uma noite ou mais, inclusive em férias, negócios ou para visitar a família. As informações são consideradas preliminares porque não contêm números de Canadá e México, que ainda não informaram seus dados.

Depois de canadenses e mexicanos, a maior parte dos viajantes vem de França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino U ido, Japão, Coreia do Sul, China, Índia, Austrália, Brasil e Colômbia. O número de visitantes de quase todos esses países caiu em março. Os visitantes da Colômbia diminuíram 33%, os da Alemanha 28% e os da Espanha 25% em relação ao ano anterior.

“Em vez de ir para os EUA, muitos europeus estão optando por viajar regionalmente”, disse Sacks. “Com o tempo, eles podem escolher Canadá, México e Caribe.” Algumas flutuações nas chegadas são normais, disseram especialistas do setor. (Com informações do Estado de S. Paulo)

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