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Porto Alegre continua tendo a cesta básica mais cara do País

Produtos que tiveram predominância de alta nos preços foram pão francês, café em pó, manteiga, carne bovina e batata (Foto: Banco de Dados)

O preço da cesta básica caiu em 13 das 18 cidades pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) em setembro, entre elas Porto Alegre. Apesar da queda de -0,55%, a Capital gaúcha continua tendo a cesta mais cara do País (385,70 reais), seguida por São Paulo (383,21 reais), Florianópolis (383,10 reais) e Rio de Janeiro ( 362,90 reais). Os produtos que tiveram predominância de alta nos preços foram pão francês, café em pó, manteiga, carne bovina e batata.

Os menores valores da cesta foram observados em Aracaju (280,26 reais), Natal (282,72 reais) e Salvador (297,07 reais). Os maiores recuos no custo  partiram de Belém (-4,56%), Fortaleza (-3,88%), Recife (-3,50%) e Goiânia (-2,96%). Em 12 meses, as 18 cidades acumulam alta no preço da cesta. As variações ficaram entre 4,70%, em Recife, e 20,19%, em Aracaju. Também nos nove primeiros meses de 2015, todas as cidades apresentaram aumentos. Destacam-se as elevações registradas em Aracaju (14,07%), Curitiba (12,88%), Salvador (10,92%), Porto Alegre (10,66%) e João Pessoa (10,16%). As menores variações aconteceram em Brasília (2,61%) e Goiânia (3,32%).

Salário mínimo

Levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do mínimo necessário. Em setembro, o salário necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a 3.240,27 reais, 4,11 vezes mais do que o mínimo nacional de 788 reais. No mês anterior, o mínimo necessário correspondeu a 3.258,16 reais, 4,13 vezes o piso vigente.

 

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