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Porto Alegre divulga boletim epidemiológico sobre sífilis

A sífilis pode não apresentar sintomas ou lesões genitais ou na pele. Os testes rápidos para identificar a doença são gratuitos. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

Dados da vigilância da sífilis em Porto Alegre entre 2013 e 2022 (parciais) estão publicados no Boletim Epidemiológico 86, lançado neste mês pela diretoria de Vigilância em Saúde da SMS (Secretaria Municipal de Saúde).

De acordo com o documento, a Capital notificou 1.914 casos de sífilis adquirida, 1.141 casos em gestante e 610 casos de sífilis congênita em 2021. A publicação também deixa claro que os números devem ser maiores, por causa da subnotificação. A chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Crônicas da DVS, Bianca Ledur, destaca que a sífilis pode ser prevenida e tratada.

O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 2022 (dados de 2021) mostra que a cidade ocupou o primeiro lugar em novos casos de sífilis congênita (infecção do feto por bactéria via placenta de gestantes não tratadas ou tratadas de forma inadequada, em qualquer período da gravidez), segundo nos casos de sífilis em gestante e 11º lugar em sífilis adquirida.

A sífilis é de notificação compulsória à vigilância epidemiológica. “A correta notificação dos casos permite a vigilância do cenário epidemiológico da doença na cidade e isso pode indicar quais medidas de controle podem ser tomadas para tratar e prevenir a doença e suas consequências para a saúde pública”, informa Ledur.

O boletim 86 também apresenta a tabela comparativa de doenças e agravos de notificação compulsória notificados à vigilância epidemiológica de Porto Alegre nos anos de 2021 e 2022.

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