Estatística divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que Porto Alegre teve a menor inflação de 2024 dentre as 16 capitais e metrópoles abrangidas nos levantamentos relativos ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A alta foi de 3,57%, em lista encabeçada por São Luís (MA) com 6,51%. Já a média nacional foi de 4,83%.
Além das capitais gaúcha e maranhense, o ranking abrange Rio Branco (AC), Aracaju (SE), Campo Grande (MS) e Goiânia (GO), as regiões metropolitanas de Belém (PA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Brasília (DF). Confira, a seguir, a lista em ordem decrescente.
– São Luís (MA): 6,51%.
– Belo Horizonte (MG): 5,96%.
– Goiânia (GO): 5,56%.
– Campo Grande (MS): 5,06%.
– São Paulo (SP): 5,01%.
– Fortaleza (CE): 4,92%.
– Rio Branco (AC): 4,91%.
– Aracaju (SE): 4,81%.
– Belém (PA): 4,7%.
– Rio de Janeiro (RJ): 4,69%.
– Salvador (BA): 4,68%.
– Curitiba (PR): 4,43%.
– Recife (PE): 4,36%.
– Grande Vitória (ES): 4,26%.
– Brasília (DF): 3,93%.
– Porto Alegre (RS): 3,57%.
Sistemática
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo é obtido pelo IBGE desde dezembro de 1979. Em novembro de 1985, conforme Decreto nº 91.990, o IPCA passou a ser utilizado como indexador oficial do País, corrigindo salários, aluguéis, taxa de câmbio, poupança, além dos demais ativos monetários.
A finalidade é medir o comportamento de preços de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias entre o primeiro e o último dia do mês. Atualmente, a população-alvo do cálculo são pessoas que coabitam uma mesma residência e com rendimentos de um a 40 salários-mínimos.
Nessa sistemática, a cesta do indicador é composta por 377 produtos e serviços, os chamados “subitens”, cujo número pesquisado varia conforme a metrópole. Esses subitens são divididos em nove grandes grupos.
O Instituto define a composição do IPCA a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). A ideia do levantamento é mostrar o que as famílias consomem e o peso de cada gasto no orçamento. Os dados mais recentes da POF são de 2017 e 2018, sendo que uma nova pesquisa está em campo.
Para mensurar a variação de preços da cesta de consumo desse segmento populacional, os técnicos avaliam informações dos seguintes grupos:
– Alimentação e bebidas.
– Habitação.
– Artigos de residência.
– Vestuário.
– Transportes.
– Saúde e cuidados pessoais.
– Despesas pessoais.
– Educação.
– Comunicação.
(Marcello Campos)