Quarta-feira, 04 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 2 de dezembro de 2024
O temporal que atingiu Porto Alegre e diversas regiões do Interior gaúcho no fim da noite de domingo (1º) provocou alagamentos, falta de luz, quedas de árvores, postes e fiação, dentre outros transtornos. Na Capital, os principais pontos com acúmulo de água foram registrados em bairros como Humaitá, Sarandi, Floresta, Cidade Baixa e Centro.
Imagens gravadas pela população circularam nas redes sociais mostrando locais como a Estação Rodoviária, onde o a chuva alagou a parte mais baixa do complexo de lojas, causando preocupação entre comerciantes que ainda contabilizam os prejuízos da enchente de maio. Também não faltaram questionamentos à prefeitura sobre a eficácia do sistema de escoamento pluvial.
Nas primeiras horas da manhã, a cidade também tinha vários semáforos inoperantes. A informação é da Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC).
De acordo com a Defesa Civil estadual, a precipitação intensa em diferentes áreas do mapa gaúcho está associada ao avanço de uma frente-fria, aliada a um sistema de baixa pressão. Em algumas regiões, o fenômeno foi acompanhado de ventos intensos, raios e queda de granizo.
Interior
No Interior do Estado, os relatos apontam destelhamentos de imóveis e falta de energia em mais de 500 mil imóveis residenciais ou comerciais até essa segunda-feira (2), a maioria (250 mil) na área de concessão da CEEE Equatorial. Os danos foram causados sobretudo pelos ventos que derrubaram galhos de árvores e arremessaram objetos sobre a fiação e outros equipamentos da rede.
Na área de concessão da empresa RGE, em torno de 280 mil clientes estavam sem energia elétrica até a madrugada dessa segunda-feira. Técnicos da empresa conseguiram reduzir a amplitude do apagão para 126 mil endereços no início da manhã.
Em Arroio do Tigre (Região dos Vales), o vento derrubou um pavilhão metálico do Parque Municipal. Cerca de 50 pessoas participavam de um encontro no local, no fim de semana, e precisaram receber atendimento médico, devido a ferimentos.
Na cidade de Carazinho (Noroeste), 50 residências foram destelhadas. Em São José do Herval (Nordeste), a queda de árvores bloqueou a rodovia BR-386 na altura do quilômetro 287, nas primeiras horas da manhã. Em Camaquã (Centro-Sul), a chuva destruiu parte de uma escola rural para crianças.
Um vídeo que circula na internet desde as primeiras horas da manhã exibe o prédio parcialmente destelhado, salas com bastante água e equipamentos, mobiliário e documentos avariados. O vento forte também derrubou árvores que atingiram a escola. A reportagem não conseguiu contato nem com a prefeitura, nem com a secretaria municipal de Educação.
Cidades afetadas
– Aceguá.
– Arambaré.
– Antônio Prado.
– Arroio do Tigre.
– Arroio dos Rato.
– Cachoeirinha.
– Candiota.
– Canguçu.
– Canoas.
– Colinas.
– Carazinho.
– Dom Pedrito.
– Eldorado do Sul.
– Encruzilhada do Sul.
– Gramado.
– Imbé.
– Itaqui.
– Lajeado.
– Minas do Leão.
– Montenegro.
– Nova Esperança do Sul.
– Panambi.
– Pelotas.
– Pinheiro Machado.
– Piratini.
– Porto Alegre.
– Santa Cruz do Sul.
– Santana do Livramento.
– Santo Antônio do Palma.
– São José do Herval.
– São Miguel das Missões.
– Tapejara.
– Taquara.
– Teutônia.
– Vacaria.
(Marcello Campos)
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