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Porto Alegre em novo patamar de zelo com o dinheiro público

Prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior. (Foto: PMPA)

O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, há algumas semanas comentou com o colunista, demonstrando entusiasmo, que o município promoveu as reformas que a União e o Rio Grande do Sul ainda não haviam concluído. E que o próximo passo, após o severo desgaste, inclusive na relação com antigos aliados, seria colher os resultados destas reformas.

O comentário do vereador Wambert Di Lorenzo

Na mesma linha, o vereador Wambert Di Lorenzo (PL), que se colocava na linha de oposição ao governo, já havia comentado com o colunista, em recente evento com pré-candidatos a prefeito na Câmara de Vereadores, que Marchezan Júnior, após enfrentar o desgaste de propor e aprovar reformas indigestas nas estruturas do funcionalismo e da arrecadação, colheria os resultados positivos desse esforço, a partir de 2020. E que este cenário, o colocaria como favorito numa eventual tentativa de reeleição.

Um comentário insuspeito

A quem atribua suspeição aos autores destas avaliações, esta semana o jornal O Estado de S. Paulo publica um artigo intitulado “O Exemplo de Porto Alegre”, no qual, à distância, avalia informações disponibilizadas pela prefeitura, e recorda que “a capital gaúcha promoveu reformas fiscais e voltará a ter superávit em 2020, provando que é possível realizar o ajuste”. E vai adiante ao comentar que “os números de Porto Alegre atestam a viabilidade de alterar a trajetória da dívida pública.

Sintonia com o governo do Estado

Marchezan Júnior atribui à eleição do colega tucano Eduardo Leite para o governo do estado, um fato que contribuiu de forma decisiva para alcançar de forma mais rápida, algumas metas, fazendo o que chama de “convergência de pautas”.

Déficit revertido em Porto Alegre

Assinala ainda o Estado de S. Paulo, que “em 2016 o déficit municipal foi de R$ 379 milhões. Em 2019,o déficit deverá ser da ordem de R$ 22 milhões. Para o ano que vem, a estimativa é de superávit de R$ 42,7 milhões. Impossibilitada de contratar empréstimos desde 2015,a prefeitura conseguiu aprovar neste ano, cerca de R$ 950 milhões em novas operações.”

Receitas e despesas

Há ainda, referência ás receitas e despesas: “as medidas aprovadas devem significar em dez anos, um aumento de R$ 2,345 bilhões nas receitas,e um corte de R$ 2,698 bilhões nas despesas”. Um novo patamar de zelo com o dinheiro público,assinala a opinião do Estadão.

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