A cesta básica ficou mais cara nas 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos) em 2022.
Os alimentos que tiveram maiores aumentos de preços na Capital gaúcha no período foram a batata (49,02%), a farinha (35,78%) e a banana (31,37%).
As menores altas acumuladas no ano passado foram observadas em Recife (6,15%) e Aracaju (8,99%). Considerando apenas o mês de dezembro, o valor da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais analisadas pela pesquisa, com destaque para Fortaleza (3,70%), Salvador (3,64%) e Natal (3,07%). Só houve queda de preço em Porto Alegre (-2,03%), Curitiba (-1,58%) e Florianópolis (-0,90%).
No último mês de 2022, a cesta mais cara do País foi a de São Paulo, com o valor médio de R$ 791,29. O segundo e o terceiro maiores preços foram registrados em Florianópolis (R$ 769,19) e Porto Alegre (R$ 765,63), respectivamente. A cesta mais barata no fim do ano passado foi a de Aracaju, que custava, em média, R$ 521,05, de acordo com os dados divulgados na segunda-feira (09) pelo Dieese.
Salário
Com base no valor da cesta mais cara e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou o salário mínimo ideal em R$ 6.647,63, ou seja, mais de cinco vezes acima do valor atual.