Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 21 de julho de 2023
Projeto contratado apresenta as possibilidades de ação, o custo, a proposta de cronograma e o laudo de vistoria de vizinhança.
Foto: Pedro Piegas/PMPAA empresa contratada para realizar os estudos necessários para a demolição do edifício Galeria XV de Novembro, conhecido como “Esqueletão”, entregou nesta semana o relatório final à prefeitura de Porto Alegre. Técnicos da Secretaria Municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos (Smpae) já deram início à análise do material e a Procuradoria-Geral do Município (PGM) ficará a cargo da interlocução com o Poder Judiciário, que autorizou a demolição do imóvel em 18 de abril.
A expectativa do Executivo Municipal é anunciar na primeira semana de agosto o formato escolhido para a demolição do prédio, localizado na rua Marechal Floriano Peixoto, no Centro Histórico da Capital. “Temos que atuar com rapidez, mas sem deixar de priorizar os aspectos técnicos e de segurança. Não se trata de uma área isolada, longe de outras edificações. O Esqueletão está encravado em meio a outros prédios. O modelo a ser escolhido precisa garantir a segurança dos trabalhadores envolvidos na demolição, da comunidade do bairro e daqueles que transitam no entorno”, ressalta o titular da Smpae, secretário Cezar Schirmer.
O projeto contratado apresenta as possibilidades de ação, o custo, a proposta de cronograma e o laudo de vistoria de vizinhança – assegurando as condições de segurança para moradores, comerciantes e pessoas que acessam a região. O trabalho foi realizado por uma empresa que já presta serviços para a PMPA. A iniciativa, proposta pela Smpae, teve como objetivo dar celeridade à elaboração do projeto que antecede a contratação da empresa que demolirá o imóvel.
“Finalmente estamos prestes a encerrar um longo ciclo, graças à sensibilidade do Judiciário e ao engajamento da atual gestão municipal para dar efetividade ao processo conduzido pela PGM há tantos anos. A demolição do Esqueletão não apenas afasta os riscos à coletividade, como viabiliza a requalificação urbana”, afirma a procuradora municipal que atua no processo judicial, Eleonora Serralta.