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Porto Alegre Porto Alegre passa a oferecer vacina contra covid para crianças saudáveis de 6 meses a 3 anos incompletos

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Imunização está disponível para todos os públicos a partir dos 6 meses. (Foto: EBC)

Nesta quarta-feira (8), a prefeitura de Porto Alegre mantém a vacinação contra covid em dezenas de postos de saúde. A novidade é a inclusão das crianças saudáveis de 6 meses a 3 anos incompletos, que passam a receber as duas doses básicas – antes, essa faixa etária só era contemplada em caso de comorbidade. Para os demais segmentos permanece inalterado o serviço, incluindo injeções de reforço  (a primeira dos 5 anos em diante e a segunda para quem tem ao menos 18).

Ainda no que se refere aos pequenos, o serviço está disponível nas unidades de saúde Álvaro Difini, Navegantes, Ramos, Santa Marta e Tristeza.

Na maioria das unidades o funcionamento vai das 8h às 17h, entretanto algumas permanecem abertas até as 21h, atendendo mediante agendamento noturno pelo aplicativo “156+POA”. O expediente ampliado tem por objetivo viabilizar o acesso para quem trabalha em horário comercial, por exemplo.

Imunizantes disponíveis, endereços, horários de funcionamento, telefones de contato dos postos e outros detalhes podem ser consultados nas notícias do site oficial prefeitura.poa.br.

De modo geral, nos procedimentos a partir da primeira dose do esquema primário, os intervalos mínimos entre cada injeção variam de 28 dias a quatro meses. No caso da faixa de 6 meses e 3 anos incompletos, são três aplicações com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda, seguida de uma espera de oito semanas até a terceira.

Para adolescentes e adultos, em aplicações de primeira dose deve ser apresentada identidade com CPF. Não é exigido o comprovante de residência. A gurizada (até 12 anos), por sua vez, não necessita de prescrição médica mas é solicitado o cartão de vacinação contra outras doenças. Mãe, pai ou responsável devem estar presentes – caso isso não seja possível, outro adulto pode acompanhar o procedimento, mediante autorização por escrito.

Depois da primeira injeção é obrigatório o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há pelo menos 28 dias, ao passo que os contemplados com Oxford e Pfizer devem aguardar intervalo de quatro meses entre as duas “picadas”.

Já para o primeiro e segundo reforço exige-se a mesma documentação da segunda dose do ciclo básico de imunização. O cartão de controle deve comprovar a conclusão do esquema de imunização completo (duas doses ou aplicação única da Janssen, mais a primeira injeção adicional) há pelo menos quatro meses.

Pandemia no RS

Boletim divulgado nesta terça-feira (7) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) acrescentou 783 testes positivos e 17 mortes à estatística da doença. Com a atualização, em 35 meses de pandemia o Rio Grande do Sul acumula mais de 2,95 milhões de contágios conhecidos, dos quais 41.852 resultaram em óbito.

Somente uma de todas as 497 cidades gaúchas ainda não registra qualquer morte por covid: Novo Tiradentes, localizada na Região Norte do Estado e que acumula 564 casos confirmados, sem novas ocorrências.

Dentre os registros de contágio conhecidos até agora no Rio Grande do Sul, em mais de 2,9 milhões o paciente já se recuperou (cerca de 99% do total). Outros 2.132 (menos de 1%) são considerados casos ativos, ou seja, a pessoa está infectada e com possibilidade de transmitir a doença para outros indivíduos.

A taxa média de ocupação por adultos unidades de terapia intensiva (UTIs) estava em 76,9% no fim da tarde, contra 77,5% no dia anterior. Esse índice resulta da proporção de 1.525 pacientes para 1.982 vagas, de acordo com o painel de monitoramento covid.saude.rs.gov.br.

Já as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid chegam até agora a 131.701 (cerca de 4% dos testes positivos realizados). O número diz respeito aos registros desde março de 2020, época das primeiras notificações de casos de coronavírus entre os gaúchos.

(Marcello Campos)

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