Terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de março de 2022
A intenção é imunizar também crianças que estão aptas a receber a segunda dose da vacina
Foto: EBCNeste sábado (5), Porto Alegre se unirá às demais cidades gaúchas em nova edição do “Dia C” da imunização infantil contra covid. A iniciativa (cujo nome é um trocadilho entre o já tradicional “Dia D” e a letra inicial de “criança” e “coronavírus”) tem por objetivo acelerar a vacinação dos 5 aos 11 anos. O serviço também estará disponível para adolescentes e adultos.
Gurias e guris que ainda não receberam vacina pediátrica (Pfizer ou Coronavac), ou que já estão aptas à segunda dose (Coronavac) devem ser levadas pelos pais ou responsáveis a uma das sete escolas públicas escolhidas para o mutirão, das 9h às 15h. Para o público a partir de 12 anos, o procedimento (incluindo injeções de reforço) conta com apenas um endereço, até as 16h. Confira:
– 5-11 anos: Escola Presidente João Belchior Marques Goulart (rua João Luiz Pufal nº 100, Vila Elizabeth, Sarandi);
– 5-11 anos: Escola Wenceslau Fontoura (rua Irmã Inês Faveiro s/nº, Mário Quintana);
– 5-11 anos: Escola Saint Hilaire (rua Gervázio Braga Pinheiro nº 427, Parada 18, Lomba do Pinheiro);
– 5-11 anos: Escola Lidovino Fanton (rua Manoel Faria da Rosa Primo nº 940, Restinga Velha);
– 5-11 anos: Escola Chapéu do Sol (rua Gomercindo de Oliveira nº 115, Chapéu do Sol);
– 5-11 anos: Escola Professor Gilberto Jorge Gonçalves da Silva (rua Morro Alto nº 433, Aberta dos Morros);
– 5-11 anos: Escola Leopolda Barnewitz (rua João Alfredo nº 443, Cidade Baixa);
– A partir dos 12 anos: Shopping João Pessoa (avenida João Pessoa nº 1.831, bairro Farroupilha).
O primeiro mutirão foi realizado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) em 19 de fevereiro. De acordo com a pasta, quase 3 mil bracinhos porto-alegrenses receberam a picada, desempenho comemorado pela prefeitura e que contribuiu para que a capital gaúcha tenha atualmente uma cobertura vacinal superior a 60% para esse grupo.
Imunizantes disponíveis
No Shopping João Pessoa, haverá aplicação de primeira, segunda, terceira e quarta dose de Coronavac (28 dias entre as duas aplicações), Oxford ou Pfizer (prazo mínimo de quatro semanas para completar o esquema básico). Também pode ser obtido o reforço da Janssen (para quem recebeu a dose única até 5 de janeiro).
A dose de reforço (terceira dose) estará disponível para adultos (18 anos ou mais) vacinados com a segunda dose de qualquer imunizante até o dia 5 de novembro (quatro meses) e imunossuprimidos com a segunda dose até cinco de fevereiro (28 dias).
O reforço-extra (“quarta dose”), restrito aos indivíduos adultos com deficiência imunológica, pressupõe o recebimento da “terceira dose” até 5 de novembro (quatro meses).
O que é preciso apresentar
No caso dos adolescentes e adultos, em procedimentos de primeira dose (ou aplicação única, no caso da vacina da Janssen) deve ser apresentada identidade com CPF. Não é necessário o comprovante de residência, bastando uma autodeclaração simples com nome e endereço.
Para a gurizada de 5 a 11 anos, não é necessária prescrição médica, mas solicita-se o cartão de vacinação contra outras doenças. Além disso, a mãe, pai ou responsável deve acompanhar o procedimento. Caso não seja possível a presença de um adulto, é necessário apresentar autorização por escrito.
Na segunda injeção é obrigatório o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde na primeira etapa. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há pelo menos 28 dias. No caso dos imunizantes Oxford e Pfizer, o intervalo é de oito semanas entre as duas “picadas”.
Para o reforço, exige-se a mesma documentação da segunda dose, desde que o cartão de controle mostre que o esquema de imunização esteja completo há pelo menos quatro meses para quem recebeu Coronavac, Oxford e Pfizer ou dois meses para os contemplados com a Janssen (injeção única).
Já os imunossuprimidos devem comprovar a condição de saúde por meio de atestado ou receita médica, além do registro de segunda dose (ou única) há pelo menos 28 dias. No caso da segunda dose-extra, também é necessário ter recebido a anterior em um prazo mínimo de quatro meses.
(Marcello Campos)