Por Redação O Sul | 30 de agosto de 2023
Com investimento de R$ 1,5 milhão, a Silent Sleep aposta em tecnologias de última geração para tratamento do ronco e apneia do sono
Foto: DivulgaçãoCom um investimento inicial de R$ 1,5 milhão, a Silent Sleep – especializada em distúrbios respiratórios do sono – abre suas portas no próximo dia 04 com uma clínica em Porto Alegre.
O novo espaço, localizado no Pátio 24, apresenta tecnologias inéditas para tratamento de ronco e apneia do sono. A loja na Capital gaúcha é a primeira da marca, que projeta ainda unidades em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo ainda neste ano.
“Nossa ideia é conscientizar os gaúchos sobre a gravidade dos distúrbios respiratórios do sono e o impacto disso na qualidade de vida das pessoas. Abordamos o tratamento de uma maneira leve e confortável, promovendo a saúde e os relacionamentos humanos. O ronco é reconhecido como um transtorno social e de fato contribui para aumentar o índice de divórcio entre casais, mas também é um problema de saúde preocupante, que abrevia a expectativa de vida significativamente”, ressalta Marina Lara, cirurgiã-dentista, professora e palestrante nacional sobre o tema.
Além de Marina Lara, também está à frente do empreendimento o pesquisador, palestrante internacional e autor de inúmeras publicações científicas sobre o tema, Jorge Faber.
Ele foi responsável pelo desenvolvimento de uma das soluções oferecidas na Silent, o aparelho intraoral ZenAppliance, que é produzido através de escaneamento digital dos dentes e impresso em impressoras 3D de alta definição. Nesse processo, são produzidas duas placas conectadas que são encaixadas nos dentes superiores e inferiores na hora de dormir. O dispositivo apresenta inovações no design, textura e funcionamento, que garantem mais conforto e eficácia que os dispositivos similares.
Durante o tratamento, o sono dos pacientes é monitorado de sua residência através de um oxímetro de dedo e conectado via bluetooth a um aplicativo de inteligência artificial, capaz de mensurar a oxigenação sanguínea do indivíduo, bem como gravar o ronco e analisar o volume, intensidade e frequência do ruído.
“Recebemos os relatórios online todas as manhãs, com os indicadores da qualidade do sono, o que nos permite mensurar os resultados do tratamento de cada paciente”, explica Marina.
Outra novidade trazida para o espaço é o Laser de Érbio, que é aplicado de forma indolor no céu da boca e na língua, fortalecendo os tecidos e musculatura dessa região, cuja flacidez causada pela idade é um dos fatores desencadeadores do ronco. O Laser de Érbio, desenvolvido especificamente para o tratamento do ronco e apneia do sono, foi trazido da Turquia e existem menos de dez equipamentos como este no Rio Grande do Sul.
Mercado do sono é promissor
De acordo com Marina, cresce cada vez mais no mundo o número de iniciativas e empresas voltadas para a qualidade do sono. “Com o conhecimento das pessoas cada vez maior sobre a importância de dormir bem para a saúde geral, esse mercado vem decolando de forma acelerada. Já fomos abordados por fundos de investimentos, alguns internacionais, que planejam investir no nosso modelo”, revela.
A resposta do mercado às doenças e problemas relacionados à má qualidade do sono foi a criação de uma indústria que ataca a questão por todos os lados. Além das opções da medicina tradicional, há uma vasta gama de produtos, serviços, aplicativos, remédios naturais, terapias alternativas e até colchões “revolucionários”. Um mercado que, segundo pesquisa da P&S Market Research, deve atingir uma receita global de US$ 102 bilhões em 2023.
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