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Porto Alegre Porto Alegre registra em setembro a maior alta nas contas de luz dentre as capitais brasileiras

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Reajusta foi de 7,01% no mês passado, quando entrou em vigor a bandeira vermelha. (Foto: Arquivio/EBC)

Um dos fatores de maior peso no cálculo da inflação oficial do País, as contas de luz tiveram em setembro uma alta de 7,01% em Porto Alegre. Trata-se do maior índice de aumento tarifário verificado dentre todas as capitais brasileiras – a média nacional foi de 5,36%, em meio à vigência da bandeira vermelha após três meses na cor verde.

Em segundo lugar aparece Vitória, no Espírito Santo, com 6,79%. Depois é a vez de São Luís, no Maranhão, com 4,07%), e Belém (Pará), com 2,79%.

Dados oficiais apontam que o reajuste respondeu por quase metade da alta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O item teve impacto de 0,21 ponto percentual, o que corresponde a 47,7% da inflação no mês passado, que foi de 0,44%. Nenhum outro item teve maior influência no período.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decretou a aplicação da bandeira tarifária vermelha patamar 1 em setembro. Com isso, há um acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kw/h consumidos. Em agosto, sob bandeira verde (sem custo extra aos consumidores), o valor havia caído 2,77%.

Em todo o País, as contas de luz tiveram bandeira verde entre abril de 2022 e junho deste ano. A baixa nos reservatórios em julho fez instalou a cor amarela no indicador, que retornou ao verde em agosto e assumiu o padrão vermelho em setembro

A situação tende a ser ainda mais pesada em novembro, porque em outubro a flâmula não apenas se manteve em vermelho como passou ao patamar 2, nível mais alto. Dentre os motivos está a falta de chuvas em várias regiões do mapa brasileiro.

Com isso, usinas termelétricas são acionadas para produzir energia. O problema é que essa modalidade é bem mais cara que a hidrelétrica, eólica ou solar.

Inflação

A inflação acumulada em 12 meses até setembro é de 4,42%, ao passo que no acumulado do ano o aumento é de 3,31%. Para o governo federal, a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, portanto um índice entre 1,5% a 4,5% é aceitável pela equipe econômica.

Além da luz, em setembro houve influência considerável no IPCA pela alta de 2,4% nos preços do botijão de gás de cozinha. Já o aumento de preços no grupo de alimentação e bebidas foi puxado pela alimentação em domicílio, que subiu 0,56% depois de 2 meses consecutivos de queda.

Mamão (+10,34%), laranja-pera (+10,02%), café moído (+4,02%) e contrafilé (+3,79%) ficaram mais caros. Por outro lado, a cebola (-16,95%), o tomate (-6,58%) e a batata inglesa (-6,56%) ficaram mais baratos.

Os dados da inflação também são importantes porque podem indicar como o Banco Central vai se comportar em relação à taxa básica de juros (Selic), que está em 10,75% ao ano – patamar relativamente alto. O Banco Central aumentou em 0,25 ponto percentual o juro base em setembro para controlar a inflação e as expectativas futuras.

A autoridade monetária sinalizou um reajuste gradual. Conforme projeções dos analistas do mercado financeiro, a Selic deve encerrar dezembro em 11,75% ao ano. Ainda restam duas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).

(Marcello Campos)

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