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Porto Alegre tem 34 casos confirmados de dengue desde o início do mês

Estatística considera os dados acumulados entre 1º e 25 de janeiro. (Foto: EBC)

Divulgado nessa quarta-feira (29), o mais recente balanço semanal sobre a dengue em Porto Alegre indica 34 casos confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) entre os dias 1º e 25 de janeiro. Ao todo, foram notificadas 496 suspeitas à vigilância epidemiológica do órgão. dados são parciais e sujeitos a revisão.

Ao menos 20 bairros têm casos confirmados: Cascata, Costa e Silva, Cristo Redentor, Jardim Floresta, Jardim Itu, Jardim Sabará, Jardim São Pedro, Lomba do Pinheiro, Mário Quintana, Morro Santana, Passo da Areia, Passo das Pedras, Petrópolis, Santa Rosa de Lima, Santa Tereza, São Sebastião, Sarandi, Teresópolis, Tristeza e Vila Jardim. Todos os bairros estão com infestação alta do mosquito transmissor do vírus da dengue, o Aedes aegypti.

Se não tratada a tempo, a dengue pode evoluir para quadros graves com risco de morte, sobretudo em crianças, idosos e indivíduos com outras doenças pré-existentes. A transmissão se dá pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, também responsável pelo zika vírus e febre chikungunya.

O inseto se prolifera áreas e recipientes com água parada, daí a importância de se eliminar tais focos, a fim de cortar o ciclo de vida do inseto já na fase de larva. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual, assim como a instalação de tela protetora nas janelas e portas.

Responsável pela vigilância da dengue na Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), a enfermeira Raquel Rosa chama a atenção para a importância de que todas as notificações de possíveis casos sejam encaminhados ao setor pelos serviços de saúde.

Ela destaca, ainda, que todos os indivíduos com febre acima de 38ºC acompanhada de dores de cabeça e no corpo devem procurar atendimento: “Esses foram os principais sintomas relatados em 2024 por pacientes que receberam diagnóstico positivo no ano passado”.

O Ministério da Saúde também considera como sinais de alerta a ocorrência de dor atrás dos olhos e nas articulações, náusea, vômito, diarreia, manchas avermelhadas na pele (com ou sem coceira) e mal-estar geral.

Recomendações

– Evite acúmulo de água parada em áreas, recipientes (vasos de plantas etc.) e objetos como pneus.

– Trate a água de piscinas, inclusive as infantis, com os produtos recomendados

– Descarte o lixo corretamente, separando o seco do orgânico, e deixando em local adequado.

– Verifique se a caixa d’água e as lixeiras estão bem tampadas.

– Limpe regularmente as calhas e instale telas nos ralos, bem como em portas e janelas.

– Caso tenha viajado antes de suspeita da doença, informe o fato no momento em que for atendido.

(Marcello Campos)

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