O custo da cesta básica de alimentos aumentou em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em julho. Porto Alegre tem a cesta mais cara do País (R$ 656,92), seguida por Florianópolis (R$ 654,43), São Paulo (R$ 640,51) e Rio de Janeiro (R$ 621,34).
Entre os produtos com maiores altas de preços em julho na Capital gaúcha, estão o tomate (19,33%), o açúcar (6,98%), a banana (6,19%), o pão (4,92%) e o leite (2,77%). Em Porto Alegre, a cesta básica acumula alta de 6,7% neste ano e de 28,5% em 12 meses, segundo os dados divulgados pelo Dieese nesta quinta-feira (05).
Salvador (R$ 482,58) e Recife (R$ 487,60) apresentaram o menor valor da cesta básica entre as capitais pesquisadas pelo departamento no mês passado.
Salário mínimo
Com base na cesta básica mais cara do País, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.518,79, valor que corresponde a 5,02 vezes o piso nacional, de R$ 1.100. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. Em junho, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.421,84.