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Porto Alegre tem mais uma feira “Brechocão” neste domingo

Valores angariados com as vendas são revertidos para a causa animal. (Foto: Cristine Rochol/PMPA)

A prefeitura de Porto Alegre, por meio do Gabinete da Causa Animal, confirmou para este domingo (16) nova edição da feira mensal “Brechocão”. Realizado das 9h às 16h na calçada da avenida Osvaldo Aranha entre o Parquinho da Redenção e o auditório Araújo Vianna (bairro Bom Fim), o evento é uma das mais tradicionais iniciativas da cidade no ativismo em prol dos “pets”.

São aproximadamente 30 estandes que oferecem itens de vestuário masculino e feminino, além de calçados, bijuterias, acessórios de beleza, bolsas, carteiras, utensílios domésticos, eletrônicos e artigos usados para animais.

A feira era mensal até agosto, quando passou a abranger duas vezes por mês (no segundo e terceiro domingos).

Os valores obtidos com a venda dos produtos são destinados à cobertura de despesas de protetores de “pets” com alimentação, albergagem e atendimento veterinário de cães e gatos em situação de vulnerabilidade.

Também são aceitas doações para as futuras feiras. Isso inclui desde artigos de brechó até ração e utensílios como potes, cobertas, medicamentos, jornais e papelão, que podem ser entregues até as 13h.

Segundo a prefeitura, a realização do “Brechocão” segue as determinações sanitárias exigidas por decretos estaduais e municipais, orientando sobre as regras de funcionamento em feiras nesta época de enfrentamento ao coronavírus.

Animais em casa

Talvez muitos não saibam, mas em Porto Alegre a manutenção de seis ou mais cães e gatos em uma casa ou apartamento só pode se feita mediante obtenção de registro de canil ou gatil pelo proprietário do imóvel. É o que determina a Lei Complementar 694/2012.

Nesses casos, uma equipe da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Smams) vistoria os espaços de convívio dos animais, confere a documentação e repassa as informações aos veterinários da Diretoria-Geral de Direitos Animais, que emitem a autorização se não foram constatadas irregularidades. Ou então solicitam que o local seja adequado às normas sanitárias do município.

Conforme a Secretaria, mais de 90% desses “canis precários” que recebem o sinal verde da prefeitura foram criados após reclamações registradas via telefone 156. E mesmo entre as pessoas devotadas à causa animal, nem sempre a boa intenção é acompanhada do devido conhecimento sobre os cuidados e exigências básicas para a guarda de animais.

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