A prefeitura de Porto Alegre, por meio do Gabinete da Causa Animal, realiza das 9h às 16h deste domingo (17) a última edição do ano da feira mensal “Brechocão”. Trata-se de uma das mais tradicionais iniciativas do ativismo em prol dos “pets” na capital gaúcha, sempre na calçada da avenida Osvaldo Aranha entre o Parquinho da Redenção e o auditório Araújo Vianna (bairro Bom Fim).
São aproximadamente 30 estandes que oferecem itens de vestuário masculino e feminino, além de calçados, bijuterias, acessórios de beleza, bolsas, carteiras, utensílios domésticos, eletrônicos e artigos usados para animais.
Os valores obtidos com a venda dos produtos são destinados à cobertura de despesas de protetores de “pets” com alimentação, albergagem e atendimento veterinário de cães e gatos em situação de vulnerabilidade.
Também são aceitas doações para as feiras seguintes. Isso inclui desde artigos de brechó até ração e utensílios como potes, cobertas, medicamentos, jornais e papelão, que podem ser entregues no local até as 13h.
Animais em casa
Talvez muitos não saibam, mas em Porto Alegre a manutenção de seis ou mais cães e gatos em uma casa ou apartamento exige a obtenção de registro de canil ou gatil pelo proprietário do imóvel. É o que determina a Lei Complementar 694/2012.
Nestes casos, uma equipe da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Smams) vistoria os espaços de convívio dos animais, confere a documentação e repassa as informações aos veterinários da Diretoria-Geral de Direitos Animais, que emitem a autorização se não foram constatadas irregularidades. Ou então solicitam que o local seja adequado às normas sanitárias do município.
Conforme a Secretaria, mais de 90% desses “canis precários” que recebem o sinal-verde da prefeitura foram criados após reclamações registradas via telefone 156. E mesmo entre as pessoas devotadas à causa animal, nem sempre a boa intenção é acompanhada do devido conhecimento sobre os cuidados e exigências básicas para a guarda de animais.
Os espaços domésticos com mais de um animal exigem dos tutores uma atenção especial com a alimentação, além de água em quantidades adequadas ao tamanho do cão ou gato, com recolhimento das sobras após cada refeição. Também deve ser evitada a circulação dos animais em áreas vizinhas e manter acompanhamento veterinário.
Também é importante ter sempre em mãos os atestados de saúde e vacinação. Por fim, boas condições de higiene exigem cuidados diários, fundamentais para os bichos e para que se evitem as queixas de vizinhos incomodados com o odor e ruído. O registro pode ser solicitado ao Protocolo Central. Informações em portoalegre.rs.gov.br.