Os primeiros quatro meses de 2024 registraram recorde de contratações em Porto Alegre. De acordo com levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDet), foram criados 9.065 novos postos de trabalho, número quase 58% superior ao do ano passado. A estatística não inclui os impactos causados pelas enchentes, que se intensificaram em maio.
A prefeitura considera o saldo como o melhor desde 2020 para a janela de janeiro a abril. Os segmentos que mais concentraram admissões foram os de alimentação, hospitalar, construção civil e varejo, além de trabalhos free-lancer. Já a média salarial do quadrimestre foi de R$ 2,3 mil.
“Porto Alegre registrou 432.890 assalariados no período. Outros dados econômicos do estudo estão disponíveis para consulta por meio de link no site prefeitura.poa.br.
Fortalecimento
Representantes de entidades ligadas aos setores de turismo e varejo na capital gaúcha se reuniram de forma on-line nessa quarta-feira (5) para alinhar ações promocionais de atração de novos visitantes e de fortalecimento da economia. A iniciativa foi organizada pela SMDet.
“Estávamos em um momento muito forte e pujante do turismo, batendo recordes de hospedagem, chegadas e partidas no aeroporto etc.”, destacou a titular da pasta, Júlia Evangelista Tavares. “Agora, precisamos de união e incentivos para que as pessoas voltem a circular pela cidade.”
O portal Destino Poa, principal referência em turismo local, deve lançar nesta quinzena uma campanha para estimular o convívio e as compras. A ação é preparada em conjunto por entidades empresariais, com apoio da administração municipal.
Participaram da reunião a Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), Sindilojas, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Porto Alegre Convention & Visitors Bureau, Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região (Sindha) e Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL).
Consultoria
Também mediante parceria com a prefeitura, o Sebrae lançou um programa de ajuda a micro e pequenas empresas atingidas pelas enchentes. A iniciativa proporciona consultoria e auxílio na reposição de materiais e insumos para que os empreendedores retomem suas atividades. Dentre as ações abrangidas está um mapeamento de necessidades para recuperação de espaços físicos e outros itens.
Após avaliação, os empreendedores beneficiados receberão reembolso de até R$ 15 mil sobre os custos com reparos, manutenção ou reposição de equipamentos e mobiliário afetados por alagamentos. O microempreendedor individual (MEI) poderá receber até R$ 3 mil, valor que sobe a R$ 10 mil para microempresas e a R$ 15 mil para empreendimentos de pequeno porte. Informações no site sebraers.com.br.
(Marcello Campos)