Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 10 de março de 2022
Após a aplicação, as crianças devem aguardar 20 minutos na unidade de saúde para observação.
Foto: Cristine Rochol/PMPADados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) apontam que Porto Alegre já tem 75.499 crianças de 5 a 11 anos com pelo menos uma dose de vacina contra a covid. O contingente equivale a 63% do público estimado para essa faixa etária na capital gaúcha, que é de 118.158 guris e gurias.
A estatística diz respeito ao período entre 19 de janeiro deste ano (primeiro dia de inclusão do segmento na campanha de imunização) e 9 de março. Ou seja: na realidade, o número e o índice aqui mencionados já foram ampliados, se levado em conta o movimento nos postos de saúde ao longo desta quinta-feira.
De acordo com a prefeitura, a cobertura vacinal foi acelerada por iniciativas como o “Dia C”, espécie de mutirão que já teve duas edições, ambas em sábados: no dia 19 de fevereiro e em 5 de março. A primeira totalizou quase 3 mil injeções, ao passo que a seguinte contemplou mais de 1,8 mil pequenos porto-alegrenses.
Outra estratégia utilizada é a manutenção de alguns postos de saúde abertos até as 21h. O objetivo é facilitar a vida dos adultos que não conseguem levar suas crianças às unidades da SMS em horário comercial, geralmente por motivos de trabalho.
O levantamento consta no painel “Vacinômetro”, disponível em prefeitura.poa.br e que pode ser acessado por qualquer cidadão. No mesmo site é possível consultar informações sobre locais e horários em que o serviço é prestado, novidades etc.
“A vacinação deste público está progredindo gradativamente”, destaca o titular da Secretaria Municipal de Saúde, Mauro Sparta – que é médico. “Convidamos os pais ou responsáveis que ainda não levaram os pequenos a um posto de vacinação para garantir a proteção deles contra o coronavírus.”
Imunizantes diferentes
Procedimento seguro e aprovado pelas autoridades, a imunização infantil é realizada com a aplicação de Coronavac ou Pfizer, em versão pediátrica. Ambos têm esquema básico de duas doses, com intervalos específicos para cada fármaco, dentre outras diferenças.
A Coronavac pode ser ministrada às crianças de 6 a 11 anos (exceto aquelas com baixa imunidade) e tem prazo de 28 dias entre cada aplicação. Já a Pfizer está disponível para a faixa de 5 a 11 anos (sem restrição), com intervalo de oito semanas entre a duas injeção.
Os pais ou responsáveis legais devem acompanhar o procedimento no posto de saúde. Se isso não for possível, é necessário apresentar autorização por escrito. Logo após receber o fármaco no braço, a criança deve aguardar 20 minutos no posto de saúde, para fins de observação – efeitos colaterais são bastante raros.