Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de novembro de 2019
Pelo terceiro ano consecutivo (2019, 2018, 2017), Portugal foi escolhido o melhor destino turístico do mundo no World Travel Awards, premiação conhecida como o “Oscar do turismo” internacional.
O país de Camões levou a melhor sobre vários locais badalados, incluindo as Maldivas, os Estados Unidos e a vizinha Espanha.
O vencedor é decidido com base nos votos online de milhares de viajantes e de profissionais do setor de turismo de diversas partes do mundo.
A capital portuguesa também conquistou um tricampeonato. Lisboa foi escolhida pelo terceiro ano consecutivo como o melhor destino “city break” – espécie de escapadinha na cidade – do mundo.
Portugal ao todo 19 condecorações nesta edição do World Travel Awards, incluindo a melhor atração de turismo de aventura (Passadiços do Paiva, em Arouca) e melhor destino insular do mundo (arquipélago da Madeira).
A premiação foi entregue aos vencedores em Omã na última quinta (28). Com informações de Giuliana Miranda.
Praia no Brasil ou Portugal?
Sol, mar, areia: ir à praia pode até parecer mais ou menos igual em qualquer lugar do mundo. Olhando mais de perto, porém, há um oceano cultural de distância em alguns hábitos portugueses e brasileiros na hora de curtir o litoral.
Veja abaixo as seis diferenças entre frequentar as praias nos dois lados do Atlântico.
1. Muita gente leva marmita
A presença de vendedores ambulantes e de quiosques servindo refeições à beira-mar é bem mais limitada nas praias portuguesas, sobretudo nas que são mais afastadas das cidades. Por isso, muita gente opta por levar a própria comida (e também a própria bebida).
Ao contrário do que acontece muitas vezes no Brasil, este hábito não é visto com preconceito. Os banhistas costumam saborear, na areia mesmo, os comes e bebes trazidos de casa sem qualquer constrangimento.
2. Doce frito e açucarado é o rei das areias
A bola de Berlim está para as praias portuguesas assim como a dupla mate gelado e biscoito de polvilho está para as areias cariocas.
O doce frito e açucarado, muitas vezes recheado com doce de ovo, lembra muito o brasileiríssimo sonho de padaria.
A iguaria é das poucas coisas vendidas com regularidade por ambulantes nas areias de Norte a Sul de Portugal.
Saborear a bola de Berlim no vento das praias portuguesas tem uma dificuldade adicional: às vezes é complicado diferenciar o que é areia e o que é a camada exterior de açúcar.
3. Famílias têm barracas fixas
Nas praias menos presentes nos roteiros turísticos, é comum que as famílias aluguem tendas na areia por todo o verão.
As barraquinhas, normalmente feitas de lona listrada, servem de base para que o grupo passe o dia todo curtindo o sol. É comum que as pessoas deixem pertences de menor valor, como toalhas e cadeiras, durante toda a temporada, mesmo nos locais onde não há vigilância ou cadeado.
4. “Estacionamento” de cadeiras é uma realidade
Quem não tem barraca familiar própria acaba improvisando. O hábito de deixar as cadeiras “estacionadas” na entrada da praia, normalmente presas por cadeados de bicicletas, é bastante frequente, mesmo em praias mais badaladas do Algarve.
5. Corta-vento é quase obrigatório em algumas praias
O vento português é famoso. Se há alguns séculos ele ajudava a impulsionar as caravelas lusitanas em direção à exploração dos quatro cantos do mundo, hoje em dia ele é mais conhecido por dificultar a permanência de quem se deita na areia.
Por conta disso, além da cadeira e do guarda-sol, muitas famílias incluem o corta-vento como item básico no “kit de praia”.
Além do corta-vento “simples” – que consiste essencialmente de uma lona com alguns cabos a serem espetados na areia, há também a versão já acoplada ao guarda-sol.
6. Toalha em vez de cangas
Por conta da ventania, o uso de cangas, tão apreciadas no Brasil, é menos comum.
Apesar da praticidade de poder ser usada como cadeira de praia, o tecido fininho da canga faz com que ela voe com muito mais facilidade ao ser atingida pelo vento lusitano.