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Porto Alegre Pousos e decolagens no Aeroporto Salgado Filho serão retomados parcialmente em 21 de outubro

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Terminal de Porto Alegre está paralisado desde maio devido a estragos causados pelas enchentes. (Foto: Maurício Tonetto/Arquivo Secom-RS)

Inoperante desde o início de maio por causa das enchentes na Zona Norte de Porto Alegre, o Aeroporto Salgado Filho já tem data para retomada parcial dos pousos e decolagens: 21 de outubro. Conforme a concessionária Fraport, a previsão tem por base o avanço dos trabalhos de recuperação da pista, que funcionará inicialmente de forma reduzida.

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), vinculado à Aeronáutica, já foi comunicado da previsão. Em um primeiro momento, o plano é liberar 1,7 dos 3,2 quilômetros da estrutura para atender a leva inicial de voos, com 50 operações diárias.

A pista do Salgado Filho chegou a ficar submersa durante 23 dias, durante o período crítico da catástrofe ambiental no Estado. Quase toda a estrutura precisou ser reconstruída, devido aos danos. Até dezembro, a Fraport pretende concluir a recuperação total da pista, bem como do pátio de aeronaves e das áreas onde taxiam.

No dia 15 de junho, os passageiros voltaram a ser recebidos no terminal de Porto Alegre para procedimentos de check-in, despacho de bagagem, embarques e desembarques. Já os pousos e decolagens permanecem na Base Aérea de Canoas (Região Metropolitana), com deslocamento dos viajantes a bordo de ônibus especiais entre as duas unidades.

Avanços recentes

Na semana passada, a concessionária reorganizou a logística de chegada dos passageiros transportados por via terrestre até o Salgado Filho após o desembarque na Base Aérea de Canoas (Região Metropolitana), utilizada emergencialmente para pousos e decolagens de voos comerciais na capital gaúcha. São mudanças basicamente relacionadas ao fluxo de saída do prédio localizado na Zona Norte da cidade.

Desde essa quinta-feira (25), os ônibus responsáveis pelo translado entre os dois locais estão parando na via elevada (piso 2) do Salgado Filho, em frente à porta 8. O passageiro é direcionado ao terminal, onde recebe atendimento por empresas de turismo e retira sua bagagem. Em seguida, deixa o prédio na Zona Norte da cidade pela porta 6, próximo ao ponto de táxi.

Já quem utiliza transporte por aplicativo, vans de locadoras ou ônibus de turismo deve se dirigir ao piso 1, utilizando os elevadores do edifício-garagem redondo. A parada dos veículos por aplicativo continua em frente à porta 2, enquanto locadoras e agências de turismo contam com a saída do edifício-garagem. O serviço “transfer prime”, por sua vez, permanece no piso 1, em frente à porta 3.

“O objetivo da mudança é oferecer maior comodidade aos passageiros, que ao desembarcarem no terminal podem usufruir de toda a infraestrutura do aeroporto, incluindo lojas, banheiros e estabelecimentos de alimentação, por exemplo”, ressaltou na ocasião o diretor de Operações da empresa alemã no Brasil, Fabrício Cardoso.

Situação do Salgado Filho

A concessionária Fraport Brasil encaminhou ao governo federal, neste mês, um estudo sobre a situação e cenários prováveis de retomada. Conforme a subsidiária brasileira de empresa alemã, é necessária a reconstrução parcial da pista. Isso porque na parte antiga da estrutura, com 2 mil metros, a placa-base de concreto foi preservada mas as camadas superiores – até o pavimento – foram comprometidas.

A parte nova da pista (inaugurada em 2022) ficou submersa ao longo de uma extensão de 500 metros, mas com menor impacto. Será necessária a retirada e recuperação de 15 centímetros de camada de asfalto no trecho. As cabeceiras e as faixas laterais da pista, por sua vez, foram preservadas.

O sistema de iluminação (lateral e central) já está recuperado e em condições para pouso visual, assim que forem recuperadas as subestações de energia, também comprometidas pela enchente. Peças e componentes para viabilizar a recuperação e reutilização das subestações, por sua vez, passam por processo de substituição desde o início de julho. O custo total de recuperação da infraestrutura é estimado em R$ 700 milhões.

“Continuaremos atuando para acelerar o processo, enquanto também mantemos diálogo aberto com o governo federal para que o contrato de concessão seja reequilibrado e possibilite a conclusão das obras”, ressaltou a empresa no site portoalegre-airport.com.br.

(Marcello Campos)

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