Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, nesta sexta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o armamento da população.
Questionado se havia novidades para caçadores, atiradores e colecionadores de armas, os chamados CACs, o presidente respondeu: “O CAC está podendo comprar fuzil. O CAC que é fazendeiro compra fuzil 762. Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Tem um idiota: ‘Ah, tem que comprar é feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”.
O presidente também voltou a responsabilizar os governadores pelos preços do gás e da gasolina, que classificou de “abusivos”. “Temos problemas? Temos. Eu não quero inflação alta, mas tem coisa que não depende da gente”, disse Bolsonaro.
Sobre a possibilidade de uma ruptura institucional, ele declarou: “Estão dizendo que quero dar golpe. São idiotas, já sou presidente”. O chefe do Executivo também afirmou que não pode sofrer interferências de outros entes da Federação. “Não quero interferir do lado de lá, nem vou, mas precisam me deixar trabalhar do lado de cá. Está difícil governar o País dessa forma”, afirmou.
“Não pode um ou dois caras estragar a democracia no Brasil. Começaram a prender na base do canetaço, bloquear redes sociais. Agora, o câncer já foi para o TSE [Tribunal Superior Eleitoral]. Temos que colocar um ponto final nisso”, prosseguiu.