Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 15 de junho de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O senador Luis Carlos Heinze foi apresentado ontem pela direção do Partido Progressista, como pré-candidato ao governo do Estado. Celso Bernardi, o comandante do PP gaúcho destacou que a proposta “tem o apoio de um exército construído, ao longo de anos, com qualidade e ética. Um verdadeiro patrimônio político”. O PP, lembra Celso Bernardi, construiu uma formidável estrutura com 210 mil filiados, quatro deputados federais, seis deputados estaduais, 145 prefeitos, 126 vice-prefeitos e 1.274 vereadores, além dos 2.316.365 (21,94% dos votos válidos) gaúchos que votaram em Heinze, nas eleições de 2018. O detalhe inesperado do encontro, foi a proposta para que o ministro Onyx Lorenzoni, do DEM, integre o projeto, concorrendo ao Senado.
DEM reagiu ao anúncio de alinhamento
A resposta do Democratas foi imediata. Presidente estadual do DEM, Rodrigo Lorenzoni rechaçou a ideia do partido alinhar-se à candidatura de Heinze, ocupando a vaga para disputar o Senado. Segundo ele, não há qualquer negociação com o PP, “porque Onyx é pré-candidato ao Piratini. Onyx é plenamente identificado com as nossas bandeiras, experiente e conhecedor do nosso Rio Grande, credenciais que o habilitam a ser o próximo governador e fazem a sua pré-candidatura ter apoio total do partido”.
PSDB e MDB juntos em 2022
O movimento político feito ontem pelo PP demarcou o espaço político do partido, diante da evolução do entendimento do governador Eduardo Leite com o MDB, para a disputa eleitoral de 2022. No plano nacional, o PP estará apoiando o presidente Jair Bolsonaro, e o mesmo deve ocorrer no plano regional. Esse entendimento tem colocado o PP num plano secundário em relação aos espaços políticos que o MDB vem obtendo na gestão estadual. Hoje, o PP levará formalmente ao governador Eduardo Leite a sua decisão de lançar candidato próprio ao governo.
Che Guevara, por Abraham Weintraub
Ontem, data em que o guerrilheiro Che Guevara faria aniversário, o ex-ministro da Educação e atual diretor do Banco Mundial, Abraham Weintraub traçou um perfil muito específico do criminoso idolatrado por grupos de esquerda:
“Che xingava negro de MACACO, até os de esquerda. Ele tratava as mulheres como lixo. Escreveu para o pai dizendo que tinha prazer em matar pessoas, matou até criança. Ele odiava e matava gays! Era um PLAYBOY, usava ROLEX e nunca trabalhou na vida. Todo racista é imundo. Porém, o Che Guevara é legal…”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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