Uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, será protocolada pelo deputado Evair de Mello (PP-ES), responsabilizando o executivo pela perda de R$ 30 bilhões no valor de mercado da Petrobras, em razão de sua declaração sobre redução dos dividendos devidos aos acionistas brasileiros ou estrangeiros. A fala desvalorizou a petroleira, fez a bolsa de valores desabar e provocou grande fuga de investidores da estatal.
E aí, vai ressarcir?
A representação pode pedir à Justiça a condenação de Prates a devolver os R$ 30 bilhões que a frase leviana fez sumir da Petrobras em um dia.
Estrago estava feito
Ainda na quarta (28), a estatal divulgou lorota minimizando a fala de Prates, jurando que “ainda não há decisão sobre dividendos”. Era tarde.
Lew mandou mal
O caso lembra a Lei das Estatais, que impedia tipos como ele dirigindo empresas públicas. Lei dilacerada por Ricardo Lewandowski no STF.
Areia demais…
Ex-senador e ativista da esquerda brasileira, das mais atrasadas do mundo, Prates parece perdido desde que assumiu o cargo na estatal.
Carlos Viana defende reação do Senado ao STF
O senador Carlos Viana (Podemos-MG) atribuiu ao ativismo judicial as tensões entre os Três Poderes, nos últimos anos. Ele também criticou as “respostas muito tardias” do Senado Federal que “precisa reagir”, segundo relatou em entrevista ao podcast do Diário do Poder desta semana, que estreia no YouTube, nesta sexta-feira (1º). “O Supremo exacerbou, ultrapassou, invadiu” prerrogativas do parlamento, disse.
Resposta importante
A limitação dos poderes das decisões monocráticas, de um só ministro, é “uma resposta importante à sociedade”, disse Viana.
Até na Corte
Segundo o senador, “há consenso” até mesmo dentro do Supremo Tribunal Federal sobre a necessidade de limitar decisões monocráticas.
Mandato para ministros
Carlos Viana acredita que o clima no país é de pacificação, mas também defendeu a necessidade de analisar mandatos para os ministros do STF.
Muitas eleições
Interlocutores da oposição garantem que Caroline de Toni (PL-SC) ainda está na disputa pelo comando da CCJ, a mais importante comissão da Câmara. Mas o preferido de Arthur Lira (PP-AL) seria Elmar Nascimento, para criar “caminho natural” na sucessão da presidência da Casa, dizem.
Ótica liberal
Após sua eleição, Antonio de Rueda reiterou compromissos do União Brasil com o desenvolvimento econômico e social “dentro de uma ótica liberal, transparente e pautada na ética e na legalidade”.
Sub do sub
Uma das principais estrelas do União Brasil, o senador Sérgio Moro (PR) ocupa apenas a posição de suplente da nova comissão executiva nacional eleita nesta quinta-feira (29), em Brasília.
Enorme diferença
O deputado Ricardo Salles (PL-SP), que foi relator da CPI do MST em 2023, voltou a denunciar as lideranças desses movimentos que impõem “quase que trabalho análogo a escravidão” a seus militantes. “Sem-terra e agricultura familiar não tem nada a ver uma coisa com a outra”, disse.
Ideia fixa
Tentativa de Luiz Marinho de emplacar a volta da “contribuição sindical” não passou batido na oposição. “O ministro do Trabalho só pensa naquilo: tungar os trabalhadores”, disse o senador Ciro Nogueira (PP-PI).
O celta e a farsa
Kim Kataguiri (União-SP) não comprou a versão de que só agora Guilherme Boulos (Psol-SP) desfila de carro blindado. Diz que a prática é antiga, “o celtinha sempre foi uma farsa”, garante o deputado federal.
Ministério da morte
Decisão do governo Lula de autorizar aborto em caso de estupro até 9 meses de gestação deixou parlamentares perplexos. “O ministério é da saúde ou da morte?”, indagou o senador Eduardo Girão (Novo-CE).
Caso de polícia
Está na Procuradoria-Geral da República pedido para investigar suposta pressão do governo Lula para que parlamentares retirem assinaturas do pedido de impeachment do petista. A oposição vê crime de concussão.
Pensando bem…
…sobra pitaco sobre Israel-Hamas e falta posição sobre Guiana-Venezuela.
PODER SEM PUDOR
Conversa de bêbado
Sebastião Paes de Almeida fazia campanha para o governo de Minas Gerais, quando, no interior, viu-se diante do presidente da Liga Contra o Álcool da cidade. O homem da Liga foi logo ‘metendo a faca’: “Dr. Sebastião, além da nossa sede, precisamos que o senhor nos compre cinco carros. É para ensinar o povo a deixar de beber”. O candidato respondeu na bucha: “Meu amigo, por acaso você está bêbado?”.
(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)