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Precisa decidir

Tem ocorrido choque entre o que o governo federal anuncia e a opinião do vice-presidente Hamilton Mourão. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro tem duas alternativas: 1ª) integrar de imediato o vice Hamilton Mourão ao núcleo do poder, permitindo que ele exponha as divergências antes do anúncio de decisões; 2ª) admitir que Mourão critique publicamente medidas sobre as quais, tudo indica, toma conhecimento pelos jornais. Por essa via, vai se tornar ídolo da oposição.

Sinalizou

“São patriotas e têm de liderar pelo exemplo”. Frase do ministro da Economia, Paulo Guedes, a quem o presidente Bolsonaro delegou o enquadramento dos militares na reforma da Previdência.

Tiroteio

Há motivo para professores de esquerda detestarem Ricardo Vélez Rodríguez, que declarou: “Enxergo para o Ministério da Educação uma tarefa essencial, que é recolocar o sistema de ensino básico e fundamental a serviço das pessoas e não como opção burocrática sobranceira, que está acima dos interesses dos cidadãos, para perpetuar uma casta que se enquistou, fechou-se no poder. O objetivo era fazer das instituições republicanas instrumentos para a sua hegemonia política.”

O que falta

O cientista político francês Maurice Duverger fez uma análise irretocável: “O Brasil só será uma grande potência no dia em que for uma grande democracia. E só será uma grande democracia no dia em que tiver partidos e um sistema partidário forte e estruturado.” O que temos, com raras exceções, é um conjunto de interesses privados usufruindo de recursos públicos.

A sete chaves

A Lei de Acesso à Informação tem sete anos, mas a imposição de sigilo a documentos do governo federal é poucas vezes debatida. Costuma cair uma espécie de cortina de silêncio sobre o assunto. Bom tema para o futuro Congresso Nacional analisar.

Vai concorrer

Para presidir a Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, da Assembleia, o PT tem candidata: a deputada Sofia Cavedon. Traz a experiência como líder do magistério na Câmara Municipal de Porto Alegre.

Para frear o absurdo

Liminar da Vara Federal Cível e Criminal de Ituiutaba, no Interior de Minas Gerais, determinou que os presidentes da Câmara e do Senado deixem de autorizar o pagamento de auxílio-mudança aos parlamentares reeleitos. A ordem judicial atende aos pedidos de ação popular. Vamos conferir se será derrubada a decisão baseada no bom senso e no respeito ao dinheiro que sai dos nossos bolsos na forma de impostos.

Sem acelerar

Os empresários de ônibus de Porto Alegre estão sendo modestos este ano: querem aumentar a tarifa de 4 reais e 30 centavos para 4 reais e 78 centavos. Terão de se contentar com 4 reais e 60 centavos.

Atenção máxima

Os golpes por mensagens e grupos de WhatsApp são concebidos por técnicos de alta especialização e que se dedicam a estudos por meses até chegar ao produto finalizado.

Em baixa

O número de turistas argentinos que vem às praias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina é o mais baixo dos últimos cinco anos. As projeções indicam que não haverá melhora no restante da temporada, embora já seja notada diminuição no preço dos aluguéis de apartamentos e casas.

Diferenças

A maioria dos argentinos chegava à Ponte Internacional de Uruguaiana em automóveis.Hoje, segundo a Polícia Rodoviária Federal, o número de ônibus aumentou. Poupam dólares e escapam do risco de serem multados, porque correm muito.

Há uma década, os argentinos ficavam durante um mês no Brasil. Reduziram para uma quinzena, 10 dias e agora a permanência tem sido de uma semana.

Não adianta

Governos que tentam vedar informações à população fazem lembrar o empresário que instalou uma porta de vidro com olho mágico na entrada de sua fábrica.

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