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Ali Klemt Precisamos cuidar do assoalho pélvico

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Vou contar algo íntimo. É isso que vocês querem, né? Então vamos lá. Preciso urgentemente falar sobre a verdade: eu tenho escapes. Sim, de xixi.

É horrível admitir isso, mas o mais inacreditável é a quantidade de mulheres que vivem a mesma situação e não têm voz. Por isso, é só por isso, resolvi trazer o tema à tona: sim, precisamos cuidar do assoalho pélvico!

Precisamos cuidar do assoalho pélvico!

Oi? É isso mesmo, mulheres. Depois de duas gravidezes, eu sinto o peso da idade. Ou da vida. Foi lindo parir meus filhos. É lindo ser mulher. Mas não é fácil, e você sabe bem.

Esse ano – sim, 2024, – decidi que vou encarar a realidade e tratar essa tal questão pélvica. Mas admito que não é fácil: é lidar com o envelhecimento.

É meio triste (pra não dizer que é deprimente) encarar as limitações que surgem com o passar do tempo. Porém, a verdade dói e é autêntica: eu sinto necessidade de correr para o banheiro a cada hora para evitar desastres.

Talvez você aí, que esteja lendo essa coluna, pense ou que eu estou sofrendo, ou… ou você me entende. E é com você que eu falo. Porque o escape feminino é tão, mas tão desgraçado, é tamanha a vergonha, que ninguém fala!

Então, mulherada: AVANTE! Não nos deixemos abater, e esse ano eu vou levantar essa bandeira. Prometo. Porque a gente precisa pôr a casa em ordem, a começar pelo assoalho. Nem que seja o pélvico.

 

(Ali Klemt)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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