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Rio Grande do Sul Preço médio dos alimentos tem alta mensal de quase 1,2% no Rio Grande do Sul

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Dados constam no mais recente levantamento da Receita Estadual. (Foto: Marcello Campos/O Sul)

Balanço divulgado nessa quinta-feira (3) pela Receita Estadual aponta que o Preço da Cesta de Alimentos da Receita Estadual (PCA-RE) teve uma alta de 1,18% em setembro no Rio Grande do Sul, na comparação com o mês anterior. O indicador – que acompanha o curso final de itens presentes em 98% do consumo alimentar dos gaúchos – fechou o período em R$ 257,31.

Esse valor é 3% menor que o registrado em junho, quando a inflação no mercado gaúcho refletiu o pico dos impactos econômicos das enchentes de maio. Por outro lado, ficou 4% acima de abril, período em que o Estado ainda não havia sofrido a pior catástrofe de sua história, com desdobramentos logísticos e produtivos.

Os dados são do 2º Boletim de Preços Dinâmicos da Secretaria Estadual da Fazenda. A publicação reúne os indicadores de preço de 49 alimentos, divididos em 30 grupos e 12 subgrupos. O levantamento tem por base as informações contidas nas notas fiscais eletrônicas.

– A Região da Campanha apresentou a maior queda nos preços médios dos alimentos. Em relação a agosto, o PCA-RE dessa zona do mapa gaúcho recuou 3,5%, fechando em R$ 259,55.

– Já a Região das Hortênsias – onde a cesta de alimentos é a mais cara do Estado – registrou declínio de 2,8%, com média de R$ 290,27.

– No sentido oposto, o Litoral assinalou a maior alta, com alta de 2,2% e um preço médio de R$ 254,09 ao consumidor.

– Mesmo com o avanço, a região possui a quarta menor média de preços do Estado.

– Na Região Metropolitana de Porto Alegre (Delta do Jacuí), o aumento foi discreto, de 1% no PCA-RE de setembro.

Grupos e produtos

No acumulado de janeiro a setembro, as hortaliças apresentaram a maior queda de preços, com uma redução de 31,6%. Em setembro, o grupo registrou o menor valor do ano. Por outro lado, os laticínios lideraram as altas, com um aumento de 21,5% no acumulado do ano. Comparando com agosto, o grupo das frutas teve a maior variação mensal, com um aumento de 6,3%. As hortaliças também registraram a maior redução mensal, com queda de 5,6%.

Dentre os itens analisados, a batata-inglesa teve queda de 3% em relação a agosto, sendo vendida por uma média de R$ 6,49 o quilo. A cebola também apresentou redução, comercializada a R$ 4,99 o quilo na média de setembro, uma queda de 17% em relação ao mês anterior.

No grupo das frutas, a maior alta foi registrada na bergamota, com aumento de 15%, possível reflexo da menor oferta devido à mudança de estação. Outro destaque foi o preço do café moído, que subiu 5% em relação a agosto, atingindo uma média de R$ 37,79, o maior valor do ano no Estado.

O preço do pão francês manteve-se estável em setembro, com uma média de R$ 12,99 o quilo, ainda 7% abaixo dos valores de maio e junho, quando atingiu o maior valor do ano. O pão-de-forma também registrou queda, sendo vendido a uma média de R$ 17,18, o menor preço desde fevereiro.

No segmento das carnes, os preços permaneceram estáveis ao longo do mês. A carne moída de primeira manteve o valor médio de R$ 36,90 o quilo, o menor registrado em 2024. Em contrapartida, o coxão-de-dentro teve uma alta de 2%, alcançando o maior preço médio do ano, em R$ 36,90.

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