Os preços dos alimentos subiram a uma velocidade menor e influenciaram o resultado do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal). Da primeira para a segunda semana deste mês, o indicador desacelerou de 0,7% para 0,65%, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) nessa segunda-feira.
Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.
A maior contribuição partiu do grupo alimentação (0,93% para 0,73%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item frutas, cuja taxa passou de -0,51% para -2,89%. No entanto, a variação do preço do tomate, continua alta. Na primeira leitura era 21,46% e, na segunda semana, 18,09%.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos educação, leitura e recreação (de 0,61% para 0,39%); comunicação (de 0,10% para -0,03%); e transportes (de 0,08% para 0,07%).
Para cada uma destas classes de despesa, vale salientar o comportamento dos itens: excursão e tour (de 0,94% para 0,02%), tarifa de telefone móvel (de 0,19% para -0,01%) e tarifa de ônibus urbano (de 0,27% para -0,04%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: habitação (de 0,58% para 0,64%), vestuário (de 1,05% para 1,12%), saúde e cuidados pessoais (de 1,50% para 1,55%) e despesas diversas (de 0,59% para 0,64%).
Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (de 0,85% para 1,45%), calçados (de 0,96% para 1,35%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,57% para 0,93%) e clínica veterinária (de 0,41% para 0,95%), respectivamente. (AG)