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Preços dos alimentos desaceleram na terceira semana de maio

A variação do preço do tomate, no entanto, continua alta. Na primeira leitura foi de 21,46% e, na segunda semana, foi de 18,09%. (Marcio Fernandes/AE)

Os preços dos alimentos subiram a uma velocidade menor e influenciaram o resultado do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal). Da primeira para a segunda semana deste mês, o indicador desacelerou de 0,7% para 0,65%, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) nessa segunda-feira.
Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

A maior contribuição partiu do grupo alimentação (0,93% para 0,73%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item frutas, cuja taxa passou de -0,51% para -2,89%. No entanto, a variação do preço do tomate, continua alta. Na primeira leitura era 21,46% e, na segunda semana, 18,09%.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos educação, leitura e recreação (de 0,61% para 0,39%); comunicação (de 0,10% para -0,03%); e transportes (de 0,08% para 0,07%).

Para cada uma destas classes de despesa, vale salientar o comportamento dos itens: excursão e tour (de 0,94% para 0,02%), tarifa de telefone móvel (de 0,19% para -0,01%) e tarifa de ônibus urbano (de 0,27% para -0,04%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: habitação (de 0,58% para 0,64%), vestuário (de 1,05% para 1,12%), saúde e cuidados pessoais (de 1,50% para 1,55%) e despesas diversas (de 0,59% para 0,64%).

Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (de 0,85% para 1,45%), calçados (de 0,96% para 1,35%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,57% para 0,93%) e clínica veterinária (de 0,41% para 0,95%), respectivamente. (AG)

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