Sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 15 de fevereiro de 2023
Presidente da Ordem solicitou a imediata evacuação do local e acionou o Esquadrão Antibombas
Foto: OAB-RJ/DivulgaçãoO prédio da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro), no Centro do Rio de Janeiro, precisou ser esvaziado por causa de uma ameaça de bomba, no fim da manhã desta quarta-feira (15). O presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira, informou que solicitou a imediata evacuação do prédio e acionou o Esquadrão Antibombas da Polícia Civil.
Após 3 horas de buscas, nada foi encontrado. O prédio permanece fechado para os papiloscopistas colherem digitais do suspeito. Segundo Bandeira, o local voltará a funcionar normalmente nesta quinta-feira (16).
“Todos os locais têm câmeras de segurança e as imagens foram cedidas à polícia. Não sabemos o motivo disso”, disse Bandeira. Alguém deixou duas cartas anônimas — uma no banheiro do 7° andar e outra no 4º andar — informando sobre a presença do artefato.
No mesmo andar estava ocorrendo uma reunião sobre procedimentos disciplinares impostos a advogados, com mais de 60 pessoas. No 4° andar estava tendo uma solenidade para a entrega de carteira de novos advogados, com a presença de 250 pessoas.
“Estávamos entregando carteiras para 60 novos advogados e advogadas, que estavam com seus familiares, e tínhamos em torno de 250 pessoas no auditório da OAB. No meio da cerimônia encontraram, em dois lugares diferentes da ordem, cartas anônimas com essa ameaça de bomba. A cautela e o procedimento indicou que esvaziássemos o prédio. Interrompemos a cerimônia e o Esquadrão Antibombas está fazendo a varredura que está sendo feita de andar dar por andar para saber se tem alguma coisa. As cartas foram encontradas no 4º e 7º andar”, disse o presidente da OAB-RJ.
Segundo ele, os documentos, que têm conteúdo ameaçador, foram entregues às autoridades. “O conteúdo das cartas é bem maluco, ameaçando. Eles diziam que a OAB não defende pautas de cidadania, bem contraditória. A carta já foi entregue aos policiais. A gente sempre fica procurado por ter um prédio cheio, muitas pessoas no auditório e os funcionários. Agora, vamos aguardar a varredura.”