Prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PSB), o JHC, lidera as intenções de voto para o governo de Alagoas, na eleição 2022. É o que aponta levantamento exclusivo do Paraná Pesquisa para o site Diário do Poder e esta coluna. Se fosse hoje a eleição para o governador, ele teria 31,2% dos votos, contra 15,3% do ex-prefeito Rui Palmeira (PSDB) e 13,3% do candidato do clã Calheiros no Estado, Alfredo Gaspar (MDB).
Fecham a lista
Davi Filho (PP) teria 6,3%, o ex-ministro Marx Beltrão (PSD) 5,6%, Antônio Albuquerque (PTB) 5,1% e Marcelo Vitor (SD), 2,6%.
Cunha é forte
Se JHC não for candidato, o líder das intenções de voto é o senador Rodrigo Cunha (PSDB), com 22,5%. Gaspar seria o 2º, com 16,1%.
Avaliação do governo
O Paraná Pesquisa também divulgou a avaliação do governador Renan Filho (MDB): 65,7% aprovam a administração e 29,8% desaprovam.
Pesquisa de verdade
O Paraná Pesquisa ouviu 1.220 alagoanos, entre 22 e 26 de abril, através de entrevistas pessoais telefônicas, sem usar robôs ou internet.
Vale lucra em 3 meses mais que ‘dez’ Brumadinho
Enquanto cria dificuldades para indenizar suas vítimas até pagar multas ambientais, e provoca nova apreensão com ameaça de rompimento da barragem Norte Laranjeiras, em São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), a Vale vai registrando lucros siderais. Cravou agora lucro líquido de R$30,1 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 2.220% maior que o lucro do primeiro trimestre de 2020. Quase dez vezes o custo das indenizações das vítimas, inclusive fatais, do rompimento da barragem de Brumadinho.
Nadando em dinheiro
Além do lucro espetacular nos primeiros três meses de 2021, a Vale registrou receita operacional líquida de US$12,6 bilhões (R$69 bilhões).
Saindo barato
Os lucros mostram que saiu barato para a Vale o custo dos desastres de Mariana e Brumadinho e a morte do rio Doce, de 800km de extensão.
Impunidade revoltante
Estão na conta da Vale a tragédia de Mariana, 19 mortes, 270 mortes em Brumadinho. Quase 2 mil dias depois, ninguém foi julgado, nem preso.
Meta atingida
O Brasil já mantém a média de um milhão de vacinas aplicadas por dia desde sexta (23). Segundo o vacinabrasil.org, foram mais de 6 milhões nos últimos seis dias, sendo mais da metade de segundas doses.
Oráculo de políticos
Especialista no enfrentamento de crises políticas, o ex-presidente José Sarney, que celebrou 91 anos no sábado (24), não nega ajuda aos que, em nome do governo, buscam o seu aconselhamento.
Greve no horizonte
Sindicalistas nem esperaram o dia acabar para protestar ontem contra a decisão do ministro Marco Aurélio (STF) ordenando o Censo. Aguarda-se greve em protesto contra o risco de contaminação dos recenseadores.
Recuperação formal
Dados do Caged confirmaram que o Brasil gerou mais empregos formais nos primeiros três meses deste ano que nos dois anos anteriores. Foram 837 mil no primeiro trimestre contra 644 mil em 2019 e 142 mil em 2020.
Lorota de político
Vice-presidente da CPI da Covid, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) proclamou que não politizaria a pandemia. Horas depois, espalhou uma mensagem tentando faturar a chegada de vacinas da Pfizer.
É o palanque, Paschoal
A deputada Janaína Paschoal não entende por que Dória quer produzir em larga escala uma vacina que sequer teve testes autorizados e “não move um dedo por um soro que já está fazendo toda a diferença”.
Mais vacina, melhor
Após a aprovação do projeto que permite que laboratórios veterinários produzam vacinas anti-Covid para humanos, a estimativa é uma adição, em três meses, de 400 milhões de doses à campanha de imunização.
Ativismo infantil
Não foi erro de apuração, foi má fé deliberada dizer que a orientação do governo era não tomar vacina. O ministro Luiz Eduardo Ramos disse que a orientação era “não criar caso” na vacinação, leia-se “atrair holofotes”.
Pensando bem…
… o que é uma CPI para quem já conseguiu fatiar artigo da Constituição no impeachment de Dilma Rousseff.
PODER SEM PUDOR
Sucatas paralisadas
Durante discussão, no Senado, de projeto que autorizava a doação de doze velhos aviões da Força Aérea Brasileira ao Paraguai e à Bolívia, o então senador Edison Lobão (PFL-MA) disse que das 800 aeronaves da FAB, 400 estavam paralisadas. O senador tucano Arthur Virgílio (AM) interveio: “Com a doação dos doze aviões, a FAB ainda ficará com 48,5% da frota paralisada. Se o governo Lula doar os 400, poderá proclamar que deixou a FAB com 100% da frota em condições de voo…”
Com André Brito e Tiago Vasconcelos