Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de junho de 2024
Melo se encontrou com Lula na Base Aérea de Canoas.
Foto: Cesar Lopes/PMPAO prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, entregou nessa quinta-feira (6) um documento ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitando R$ 12,3 bilhões para reconstrução da capital gaúcha. “Trabalhamos em conjunto com a sociedade, mais os governos estadual e federal”, ressaltou durante encontro após o desembarque de Lula na Base Aérea de Canoas para nova visita ao Vale do Taquari.
O ofício reforça ainda que a gravidade da situação exige uma resposta coordenada e unificada, em que a colaboração mútua se torna não apenas desejável, mas absolutamente essencial.
“A prefeitura está preparada para fazer a sua parte, mas conclama a cooperação e o comprometimento de todas as esferas governamentais, especialmente da União, para que juntos possamos restaurar a normalidade e assegurar um futuro mais seguro e próspero para a cidade”, ressalta um dos trechos do texto.
Eixos
As demandas apresentadas estão divididas em sete eixos de atuação: Habitação Social Transitória e Permanente; Reconstrução de Equipamentos Públicos e Infraestrutura; Recomposição da Projeção de Arrecadação Municipal; Retomada das Atividades do Aeroporto Internacional Salgado Filho; Medidas Emergenciais de Cunho Social e Econômico; Sistemas de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e Manejo Águas Pluviais; e Sistema de Proteção Contra Cheias.
Investimento
As demandas prioritárias para reconstrução de Porto Alegre somam R$ 12,3 bilhões. A prefeitura solicita R$ 6,8 bilhões ao governo federal para recuperação de equipamentos públicos, infraestrutura e sistemas de abastecimento, esgotamento sanitário e manejo de águas pluviais, reconstrução de diques, implantação de novas comportas e adequações viárias e recomposição de perdas de arrecadação. O valor restante de R$ 5,5 bilhões é calculado para investimentos em habitação, tema que está atribuído à União.
Segundo levantamento inicial da prefeitura, 160.210 pessoas foram atingidas pela enchente histórica que devastou quase 30% da cidade e 93.952 domicílios. Hoje, 25.065 famílias vulneráveis estão registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal no município.