Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 28 de agosto de 2024
Também serão instaladas 10 réguas linimétricas, com câmeras, para medição do nível de rios e arroios
Foto: EBCA Prefeitura de Porto Alegre, por meio do Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática, formalizou nesta quarta-feira (28), a contratação de uma empresa para prestação de serviços de monitoramento, em tempo real, das condições climáticas da cidade, com totens e réguas de medição.
Também foi formalizada a elaboração do Plano de Preparação e Mitigação de Desastres Climáticos, a definição de rotas de fuga, centros de abrigo, centros de doações e logística de transporte para eventos climáticos extremos. O ato ocorreu no Instituto Caldeira.
Monitoramento em tempo real
Serão instalados 10 totens eletrônicos de segurança (postes metálicos) com estações meteorológicas, compostos por câmeras de videomonitoramento, alto-falantes, microfone, luzes de sinalização e alertas capazes de serem acionados e realizarem a comunicação entre a população no local e técnicos na Central de Monitoramento e Atendimento. Os sensores digitais ajudarão a prever tempestades, inundações e deslizamentos de terra.
Também serão instaladas 10 réguas linimétricas, com câmeras, para medição do nível de rios e arroios. Os locais previstos foram definidos por técnicos da Defesa Civil e do Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgotos), a partir dos apontamentos do Relatório de Mapeamento de Áreas de Risco Elevado, realizado pelo SGB (Serviço Geológico do Brasil).
Os totens realizarão medições de precipitação por sensor óptico (chuvas), velocidade e direção do vento, temperatura, umidade, pressão, qualidade do ar e radiação solar. As câmeras terão visão 360° e alto-falantes de grande potência para propagação de som ao vivo ou reprodução de gravações automáticas programáveis e poderão emitir avisos por sirene e mensagens de áudio.
Totens
– Ilha Grande dos Marinheiros: rua Santa Rita de Cássia – Arquipélago;
– Arroio Passo das Pedras: avenida 10 de Maio, 611-643 – Passo das Pedras;
– Arroio Sarandi: avenida Assis Brasil, 629;
– Arroio Sarandi: rua Rodrigues Moreira, 42;
– Arroio Moinho: rua da Represa, 9 – Cel. Aparício Borges;
– Humaitá/Vila Farrapos: Praça do Sesi;
– Ilha da Pintada: Praça Salomão Pires;
– Barragem Lomba do Sabão: rua do Zaire, 158 – Lomba do Pinheiro;
– Arroio Guarujá: avenida Guaíba;
– Travessa do Espigão: avenida Beira Rio, 272 – Lami;
(Os pontos ,7,8 ,9 e 10 contam com sensor fluviométrico – de medição do nível de água)
Réguas
– 1. Arroio Feijó: Vila Dois Irmãos (próximo à rua Luís César Leal);
– 2. Santo Agostinho: avenida Caldeia (atrás da Fiergs);
– 3 e 4. Arroio das Pedras: um ponto na Vila Metralhadora e outro na avenida dos Gaúchos (Vila Minuano);
– 5. Arroio Dilúvio: Próximo à PUC;
– 6 e 7. Arroio Moinho: Um ponto próximo ao Campo da Tuca e outro próximo à rua Cabo Noé;
– 8. Rio Jacuí: Ilha Grande dos Marinheiros;
– 9 e 10. Arroio do Salso: Um ponto na ponte da avenida Serraria e outro na avenida Juca Batista.
Plano de Preparação e Mitigação de Desastres Climáticos – O município contratou consultoria técnica do ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade) para a elaboração do Plano de Preparação e Mitigação de Desastres Climáticos da Capital. Este plano visa estabelecer um modelo de gestão de riscos e desastres, alinhado à Política Nacional de Proteção e Defesa Civil.
O objetivo do PPMDC é criar um modelo de gestão de riscos que reduza a exposição a perigos e a vulnerabilidade da população a desastres, aumentando a resiliência da cidade frente a eventos climáticos extremos.
O plano inclui a definição de rotas de fuga, centros de abrigo, pontos de arrecadação e logística de transporte, além de ações de prevenção, preparação, mitigação, resposta e recuperação em situações de risco.
Também prevê a participação da população por meio de grupos de coleta de dados e reuniões nas regiões do Orçamento Participativo, garantindo uma abordagem colaborativa e inclusiva. Contrato no valor de R$ 350.700,00, com recursos do Fundo Pró Defesa do Meio Ambiente.