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Prefeitura de Porto Alegre contrata vigilantes para apoio de segurança em abrigos provisórios

O efetivo da Guarda Municipal também já atua nos espaços onde há maior concentração de pessoas. (Foto: Alex Rocha/PMPA)

A prefeitura de Porto Alegre anunciou a contratação de vigilantes para apoio à segurança das mais de 12 mil pessoas acolhidas nos abrigos provisórios. Os profissionais já atuam em 45 estruturas da rede temporária – e a previsão é de que o reforço chegue a todos os 124 espaços administrados pelo município e entidades parceiras.

O efetivo da Guarda Municipal também já atua nos espaços onde há maior concentração de pessoas, em operação integrada com a Brigada Militar. As demais corporações – incluindo Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal – estão nas ruas para a manutenção da ordem pública e apoio às ações de resgate.

“A segurança pública está totalmente mobilizada no atendimento à população – tanto na esfera municipal, quando estadual e federal. Esta união de esforços é essencial para que as áreas atingidas voltem à normalidade o mais breve possível. A ordem é salvar vidas e, ao mesmo tempo, reconstruir vidas”, afirma o secretário municipal de Segurança, Alexandre Aragon.

A contratação dos vigilantes, coordenada pela Secretaria Extraordinária de Modernização e Gestão de Projetos (SMGES) e Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio (Smap), foi feita por meio de adesão à ata de registro de preços da administração municipal.

Solidariedade

Agentes de segurança pública de diversas partes do País foram enviados a Porto Alegre desde o início das enchentes. Um exemplo é a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo – que, além do efetivo, cedeu embarcações e viaturas para a Capital.

Sala especializada

A prefeitura de Porto Alegre instalou uma Sala de Atendimento Especializado para crianças e adolescentes. O local funciona 24 horas no Clube Geraldo Santana, ponto de referência de acolhimento aos desabrigados.

O serviço é composto por profissionais da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Fundação de Proteção Especial do Rio Grande do Sul (FPE), Conselho Tutelar, Ministério Público, Judiciário, técnicos de assistência social e psicólogos.

A assistente social da Fasc, Suely Santos, afirma que, desde o primeiro dia da ação, os abrigos municipais e de parceiros também estão sendo visitados por equipes técnicas para garantir a proteção social de todos. “Na terça-feira chegaram dois adolescentes, mas já estão com a mãe. Estamos com a situação controlada em Porto Alegre em relação a crianças e adolescentes’’, afirma

“Desde o início das enchentes, foram menos de dez situações de crianças e adolescentes desacompanhados dos responsáveis, das quais tivemos apenas um acolhimento institucional. Os demais foram entregues aos responsáveis. Precisamos que as crianças e os adolescentes desacompanhados nos alojamentos provisórios sejam encaminhados ao Clube Geraldo Santana”, destaca a promotora de Justiça, Infância e Juventude, Cinara Vianna Dutra Braga.

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