Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de maio de 2024
Segundo a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), 3.987 estão acolhidos em 21 estruturas provisórias na Capital.
Foto: Giulian Serafim/PMPAA prefeitura de Porto Alegre encerrou, na manhã de domingo (5), o cadastro de voluntários para atuação junto às famílias afetadas pela cheia do Guaíba. Ao todo, 15 mil pessoas se inscreveram – contingente que será acionado conforme a demanda nos abrigos e demais estruturas destinadas à assistência humanitária.
O nível do lago permanece oscilando entre períodos de elevação e estabilidade. Após atingir pico de 5,35 metros no Cais Mauá às 5h30min, a cotação diminuiu para 5,27m às 19h. Os dados permanecem sob acompanhamento do Centro Integrado de Coordenação de Serviços (Ceic-POA).
Abastecimento – Quatro das seis Estações de Tratamento de Água (ETAs) seguem desligadas por inundação e/ou falta de energia elétrica. Enquanto isso, as ETAs Belém Novo e Menino Deus operam com capacidade mínima. O prefeito Sebastião Melo pediu, no sábado, que a população racione água.
Acolhimento
O Teatro Renascença permanece como centro de triagem para acolhimento temporário da prefeitura. Todas as pessoas que precisarem devem se dirigir à Av. Érico Veríssimo, 307. Segundo a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), 3.987 estão acolhidos em 21 estruturas provisórias na Capital.
Doação de Alimentos
A Diretoria de Vigilância em Saúde esclarece que não proibiu a doação de alimentos – especialmente prontos ou produzidos – aos locais que funcionam neste momento como pontos de abrigagem em Porto Alegre.
As recomendações da Equipe de Vigilância de Alimentos (EVA) são as seguintes:
– Comidas preparadas não devem ser deixadas muito tempo em temperatura ambiente. O correto é fazer, servir e transportar o mais rápido possível para que sejam entregues para consumo o quanto antes.
– Quem fizer comida em casa, deve lavar as mãos com bastante frequência no momento do preparo e embalo.
– Os abrigos que receberem esse alimento devem ofertar a refeição para o consumo imediatamente e não guardar excedente se não houver equipamentos de refrigeração disponíveis para isso. Neste caso, a redistribuição para locais próximos que tenham essa necessidade é a medida correta.
– Nos abrigos é importante a disponibilidade de álcool gel 70% para os abrigados higienizarem as mãos antes do consumo.
– Antes de produzir os alimentos e sair de casa, verifique se o local de destino está realmente precisando desta ajuda.
A chefe da EVA, Nayara Poleto, destaca que a intenção pode ser boa, mas uma comida que tenha sofrido algum problema de temperatura neste período pode causar danos sérios à saúde de quem está precisando mais dela.”
Em relação aos alimentos a serem doados que não sejam pré-cozidos, é preferencial doar frutas que não tenham necessidade de lavar e cortar para ser servidas, como bananas e bergamotas. Também devem ser priorizados alimentos secos, como pães, bolos, roscas.
Denúncias sobre recomendações da Vigilância Sanitária diferentes das que constam neste texto devem ser feitas à prefeitura, pelo Serviço 156.