Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 9 de maio de 2024
A Prefeitura de Porto Alegre intensificou nessa quinta-feira (9) o uso de drones para o patrulhamento preventivo de áreas alagadas. Os equipamentos, operados por agentes da Guarda Municipal, sobrevoam locais onde não há possibilidade de acesso de viaturas. As imagens são monitoradas, em tempo real, por servidores do Centro Integrado de Coordenação de Serviços (Ceic-POA).
“A tecnologia é uma das mais importantes aliadas da segurança pública em momentos de crise. Apesar de a água ter chegado à rua onde fica a sede do Ceic, o trabalho nunca parou. Estamos mobilizados, 24 horas por dia, em uma estrutura temporária na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade”, afirma o secretário municipal de Segurança, Alexandre Aragon.
Além do patrulhamento das ruas, a Guarda Municipal atua – de forma integrada com as forças estaduais e federais – na segurança dos abrigos provisórios e resgate às pessoas que se encontram impossibilitadas de deixar as suas residências por meios próprios.
Efetivo
As prefeituras de São Paulo, Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba enviaram agentes de segurança para reforçar o trabalho da Guarda Municipal de Porto Alegre. Outros municípios – como Florianópolis, São José dos Pinhais e Uberaba – também confirmaram o deslocamento de guarnições para a Capital em decorrência da enchente. A articulação é liderada pelos conselhos estadual e nacional das guardas municipais.
Segurança
No último dia 4, a Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul pediu aos cidadãos do estado que não subam drones nos municípios afetados pelas fortes chuvas para captar imagens aéreas das regiões alagadas, porque pode comprometer a segurança área de aeronaves que têm prestado socorro às pessoas atingidas pelas enchentes.
Em áudio distribuído aos jornalistas em um grupo de WhatsApp, a chefe de Comunicação da Defesa Civil do Estado, tenente Sabrina Ribas, faz um apelo para as pessoas não atrapalhem as operações de resgate. “[Pedimos] que as pessoas não subam drones nos municípios afetados, porque isso está prejudicando a questão da segurança de voo das aeronaves que estão prestando socorro”.