Durante evento realizado em Porto Alegre na noite desta segunda-feira (17), o prefeito Sebastião Melo apresentou os detalhes do programa “Mais Crédito – Juro Zero”. A iniciativa prevê um total de R$ 1 milhão em financiamentos para que empreendedores culturais formais e informais da capital gaúcha invistam em seus negócios.
O objetivo é impulsionar a geração de renda entre os protagonistas do segmento. Dentre as possibilidades de utilização – a critério do empreendedor – estão comunicação, marketing e aperfeiçoamento, bem como a compra de equipamentos e materiais.
Cada empreendedor estará apto a solicitar R$ 15 mil, divididos em três etapas: R$ 4 mil na primeira tomada de crédito, outros R$ 5 mil após a quitação do primeiro valor e, por último, mais R$ 6 mil. O pagamento poderá ser feito em até 12 parcelas, com juros subsidiados pela prefeitura a quem estiver em dia.
Para liberar o crédito, é preciso acessar o site prefeitura.poa.br e preencher um cadastro simples. São requisitos para o solicitante ter faturamento anual não superior a R$ 82 mil e nem possuir débitos tributários com o município (ISSQNB, IPTU etc.) e nem restrição de crédito. Outra exigência é a de apresentação de avalista.
A ação será conduzida em parceria por duas secretarias municipais: a de Cultura e Economia Criativa (SMCec) e a de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDet). Documentação básica: identidade (RG) com CPF/CNPJ ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Caso haja cônjuge, este também deve fornecer os mesmos itens. São solicitados, ainda, comprovante de residência atualizado.
Com a palavra…
“Nossa gestão está comprometida com a descentralização da cultura e, dentro dos limites orçamentários, seguiremos em busca de soluções para facilitar a vida dos empreendedores”, ressaltou Sebastião Melo. “Economia criativa e cultura são elementos essenciais para a vida de uma cidade.”
Titular da SMCec, Henry Ventura destaca as vantagens para o agente cultural: “Centenas de empreendedores poderão ser beneficiados. É um programa voltado para artistas, músicos, bailarinos e outros que precisem comprar seus instrumentos, por exemplo, fortalecendo seu trabalho. O que se pretende é promover o crescimento da economia local, a inclusão social e a geração de emprego e renda para o segmento cultural da cidade”.
Responsável pela SMDet, Douglas Martelo acrescenta: “Muitas vezes, os bancos não oferecem juros atraentes. Com este programa, a Prefeitura disponibiliza uma excelente oportunidade ao pequeno empresário do setor”.
(Marcello Campos)