Sexta-feira, 25 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 23 de agosto de 2021
A medida ocorre devido à paralisação parcial dos trabalhadores da Carris, deflagrada nesta segunda-feira.
Foto: Maria Ana Krack/PMPAA prefeitura de Porto Alegre requisitou bens, serviços e empregados de empresas de transporte coletivo, escolar e de lotações para evitar a descontinuidade do serviço na Capital. A medida foi necessária devido à paralisação parcial dos trabalhadores da Carris, deflagrada nesta segunda-feira (23), e comunicada em reunião com representantes dos rodoviários também nesta tarde. O Decreto nºxxxx/2021 foi publicado em edição extra do Dopa (Diário Oficial de Porto Alegre).
Os bens, serviços e pessoal requisitados administrativamente serão especificados pela EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação), podendo ser prestados em todas as regiões da cidade. As empresas que já compõem o sistema serão indenizadas por quilômetro rodado. Já os transportadores por lotação e escolares serão remunerados diretamente pelos passageiros transportados, que pagarão a tarifa de R$4,80.
“A greve ocorre em um período de retomada das atividades econômicas no município e afeta diretamente a regularidade e segurança do serviço, justamente quando é necessário evitar aglomerações dentro dos veículos. É um movimento inoportuno e injusto com o cidadão porto-alegrense. Estamos buscando alternativas para não penalizar o trabalhador”, diz o prefeito Sebastião Melo.
Diálogo
Durante a tarde, Melo recebeu no Paço Municipal as lideranças do Movimento Carris Pública para debater a paralisação parcial ao longo do dia. Além de integrantes do governo, vereadores também participaram da reunião. Desde as primeiras horas do dia, uma força-tarefa foi montada pela prefeitura para suprir as linhas que foram afetadas. Para detalhar os projetos de remodelação do sistema, um novo encontro com representantes dos rodoviários será realizado às 10h desta quinta-feira (26), no auditório da EPTC.
Balanço
Segundo a prefeitura, o órgão trabalhou desde as primeiras horas do dia para minimizar o impacto da paralisação da Carris. A principal medida foi remanejar veículos para atender as linhas da companhia, em uma ação coordenada pela EPTC. No turno da manhã, teriam sido utilizados 59 veículos da própria Carris e mais 26 de apoio dos demais consórcios da Capital, totalizando 85.
Durante a tarde, foram 65 da Carris e 26 dos consórcios, resultando em 91 ônibus. Em dias normais, a média de veículos circulando no pico da manhã é de 110 veículos e no da tarde o número aumenta para 150. As linhas de lotação foram liberadas a circularem com passageiros em pé no interior dos veículos. Mais informações sobre a situação do transporte coletivo, atualizadas em tempo real, pelo twitter @EPTC_POA.