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Prefeitura de Porto Alegre vistoria pousadas a partir desta segunda-feira

Fogo e fumaça em estabelecimento na avenida Farrapos mataram dez moradores. (Foto: Divulgação/CBM-RS)

A partir desta segunda-feira (29), a prefeitura de Porto Alegre fará vistoria em todas as 23 pousadas que prestam serviço terceirizado de acolhimento a indivíduos em situação de vulnerabilidade. Os estabelecimentos pertencem à rede Garoa, cuja unidade da avenida Farrapos (bairro Floresta) sofreu na madrugada de sexta (26) um incêndio que deixou dez mortos e 15 feridos.

Os endereços serão percorridos por uma força-tarefa de servidores da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS), com apoio das pastas da Saúde (SMS) de Planejamento e Assuntos Estratégicos (SMPae) e Obras e Infraestrutura (Smoi). No foco estão as condições das hospedagens e os serviços prestados pela empresa, contratada desde 2020 pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc).

No sábado (27), técnicos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) e profissionais do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBM-RS) concluíram a análise da unidade que pegou fogo – um prédio de cinco andares na Farrapos entre as ruas Barros Cassal e Garibaldi. O objetivo é levantar dados para esclarecer a causa das chamas. Um tapume foi instalado junto à entrada do imóvel.

Trata-se do incidente mais fatal da modalidade na capital gaúcha em 48 anos. O pior foi registrado em 27 de abril de 1976, quando fogo e fumaça causaram 41 mortes em uma unidade das Lojas Renner na esquina da rua Otávio Rocha com Doutor Flores (Centro Histórico).

Ainda no que se refere ao incêndio no bairro Floresta não é o primeiro a envolver a rede Garoa. Na madrugada de 10 de novembro de 2022, uma pessoa morreu e 11 ficaram feridas ou intoxicadas em filial localizada na rua Jerônimo Coelho entre Marechal Floriano e Vigário José Inácio (Centro Histórico).

(Marcello Campos)

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