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Prefeitura retoma a operação tapa-buracos nas ruas de Porto Alegre

(Foto: Julio Ferreira/PMPA)

Em paralelo ao avanço dos trabalhos de recolhimento do entulho resultante das inundações de maio nos bairros de Porto Alegre, dez equipes da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSurb) retomaram nessa quarta-feira (12) a operação tapa-buracos nas ruas. O serviço é emergencial e sujeito a limitações por fatores ligados aos impactos da catástrofe.

Apenas a Usina de Asfalto da Restinga (Zona Sul) está em operação, desde o dia 22 de maio, ao passo que a unidade de produção do bairro do Sarandi (Zona Norte) continua parada e sem previsão de retorno. Com isso, os trabalhos de patrolamento ainda priorizam situações de maior ugência.

Também foram reiniciadas as obras estruturais nas avenidas Sertório e Assis Brasil e na rua dos Maias, na Zona Norte. Cronograma e outros detalhes podem ser conferidos no site prefeitura.poa.br.

Força-tarefa

O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) contratou nesta semana mais 256 garis para ampliar e acelerar os trabalhos da força-tarefa que atua para retirar das ruas o entulho resultantes das enchentes. Eles aturão de forma temporária (90 dias), por meio de oito equipes, a um custo de R$ 5,2 milhões à prefeitura.

Vinculados às empresas FG Soluções Ambientais, Aguiar Serviços e Empreendimentos Imobiliários, Mecanicapina Limpeza Urbana e WB Serviços, esses trabalhadores se somarão aos 800 que já designados para a atividade pelo DMLU em conjunto com a terceirizada Cootravipa. A lista de atribuições inclui a raspagem de lodo e terra acumulados nas vias, bem como varrição geral.

Cada uma das oito turmas de trabalho é composta por 30 operários, um encarregado, um motorista, um ônibus para transporte da equipe e das ferramentas, seis carrinhos de mão, três enxadas, três garfos curvos, seis pás-de-concha, seis vassouras, seis vassouras de aço e seis vassourões de cabo inclinado.

“A área urbana que sofreu alagamento é extensa, com muitas vias ainda cobertas por grande quantidade de descarte a ser recolhido. Em virtude deste cenário, precisamos aumentar o efetivo”, salienta o diretor-Geral do DMLU, Carlos Alberto Hundertmarker. O órgão é vinculado à Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb).

A força-tarefa  já retirou mais de 50 mil toneladas de materiais de ruas afetadas pelas enchentes de maio na Capital. O itens são conduzidos até um aterro sanitário em Gravataí (Região Metropolitana), licenciado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

O volume inclui roupas, cobertas, colchões, móveis destruídos, entulho de demolição, pedras, areia e sucata de ferro, sendo que alguns desses itens se caracterizam por não se decompor ou sofrer grandes alterações ao longo do tempo – aspecto que exige sua destinação para aterros ou reciclagem.

(Marcello Campos)

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