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Prefeitura vacina 490 mil contra a gripe e alcança 68% da meta

Doses estão disponíveis até 5 de junho em 40 farmácias parceiras da prefeitura e mais de 100 unidades de saúde. (Foto: Alex Rocha/PMPA)

Com a última fase da campanha nacional iniciada dia 11, foram aplicadas 490.750 doses de vacina contra a gripe em Porto Alegre, o que representa 68% da meta geral de 715 mil pessoas. Registros do SIPNI (Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações) até as 17h de segunda-feira (18), mostram que foram imunizados 9,8 mil adultos entre 55 e 59 anos e 1,5 professores das redes pública e privada, grupos prioritários da semana, sendo que a meta da Capital é vacinar 10.683 professores e 72.990 adultos de 55 a 59 anos. As doses estão disponíveis até 5 de junho em 40 farmácias parceiras da prefeitura e mais de 100 unidades de saúde. Crianças devem ser imunizadas nas unidades de saúde para manter o acompanhamento do calendário vacinal.

“O sucesso da campanha da vacinação, com o público-alvo procurando pela imunização, alivia as demandas da atenção básica e deixa o sistema livre para atender casos de coronavírus”, afirma o prefeito Nelson Marchezan Júnior.

No caso dos demais públicos desta fase, foram vacinadas 14.720 crianças, 2.319 gestantes, 292 puérperas (mulheres que tiveram bebês até 45 dias) e 1.084 pessoas com deficiência. A meta é imunizar 81,3 mil crianças na faixa etária de seis meses a menores de seis anos, 12,5 mil gestantes, duas mil puérperas e 45 mil pessoas com deficiência. Os índices apontados pelo Ministério da Saúde correspondem a 90% da estimativa populacional.

Os grupos prioritários estão mais sujeitos a complicações se forem infectados pelo vírus influenza, por isso, a prefeitura destaca a importância da imunização. A coordenadora do núcleo de imunizações da SMS (Secretaria Municipal de Saúde), Renata Capponi, explica que a vacina é inativada e não oferece risco de causar a doença. “Pelo contrário, evita óbitos e internações causados pelo influenza”, esclarece. A reação comum é dor local por até 24 horas, e a proteção começa cerca de 15 dias após a aplicação.

A vacina não protege contra o novo coronavírus, mas evita complicações causadas pelos vírus Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B linhagem B/Victoria, que podem levar o paciente a internações hospitalares.

Vacinação na Capital até 18 de maio:

Idosos – 245.956;

Trabalhadores de saúde – 92.390;

Doenças crônicas não transmissíveis (comorbidades) – 86.788;

Crianças – 14.720;

Gestantes – 2.319;

Puérperas – 292;

Pessoas com deficiência – 1.084;

Forças de segurança e salvamento – 23.819;

Trabalhadores do transporte coletivo – 4.477;

Caminhoneiros – 1.267;

Portuários – 430;

Povos indígenas – 582;

População privada de liberdade – 4.137;

Funcionários do sistema prisional – 1.144;

Adultos de 55 a 59 anos – 9.821;

Professores – 1.570.

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