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Prefeituras gaúchas começam a receber novo lote de vacina contra covid

Lote de imunizantes da norte-americana Moderna deve encerrar o desbastecimento. (Foto: Divulgação)

O governo gaúcho programou para esta terça-feira (29) a distribuição de mais 5,4 mil doses de vacina contra covid às prefeituras. Parte de uma remessa geral de 1,2 milhão de unidades enviadas pelo Ministério da Saúde a diversos Estados, o lote tem por finalidade suprir a demanda – o Rio Grande do Sul enfrenta desabastecimento por não receber esse tipo de fármaco desde junho, devido à dificuldade de aquisição pela pasta federal.

As respectivas quantidades dependem de levantamento junto a cada coordenadoria regional de Saúde, com base em levantamento junto aos municípios. No foco, estão crianças e adultos, grupo que já recebeu 101.672 aplicações do imunizante no Rio Grande do Sul.

O lote deveria ser desembarcado na capital gaúcha sexta-feira passada (25), mas um atraso na logística aérea acabou atrasando a operação também no Amazonas, Acre e Amapá. Por outro lado, Santa Catarina, Paraná e outros 21 Estados já receberam suas cotas.

Ainda conforme a pasta federal, a fabricante fará as próximas entregas de forma parcelada, conforme a adesão à campanha pela população e atualizações aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dados oficiais apontam que 86% da população brasileira completou o esquema primário (com duas doses).

Público-alvo

Entre os 6 meses e os 5 anos incompletos, são duas doses (ambas monovalentes), com intervalo de quatro semanas. A partir dos 5 anos, indivíduos de grupos prioritários devem receber uma dose monovalente. Já os imunocomprometidos a partir dos 5 anos devem receber três doses, com a segunda aplicada quatro semanas depois e a terceira oito semanas após a segunda.

Além de completar o esquema primário contra a covid, é preciso estar atento para as doses anuais. Imunocomprometidos a partir de 5 anos, gestantes, puérperas e idosos devem receber duas doses anuais da vacina monovalente, com intervalo mínimo de seis meses. Pessoas com 5 anos ou mais que não pertencem a grupos prioritários e já possuem o esquema primário completo (duas doses) não têm indicação para receber a dose de reforço.

– Idosos (60 anos ou mais);

– Pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores;

– Pessoas imunocomprometidas.

– Indígenas vivendo em terra indígena.

– Ribeirinhos.

– Quilombolas.

– Gestantes e puérperas.

–Trabalhadores da saúde.

– Pessoas com deficiência permanente.

– Pessoas com comorbidades.

– Pessoas privadas de liberdade.

– Funcionários do sistema de privação de liberdade.

– Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas.

– Pessoas em situação de rua.

(Marcello Campos)

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