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Brasil Presença de mulheres em cargos de liderança no funcionalismo federal caiu desde 2008

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A presença na alta liderança caiu de 44,2% para 41,5%.

Foto: Reprodução
A presença na alta liderança caiu de 44,2% para 41,5%. (Foto: Reprodução)

O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou uma auditoria para avaliar a participação das mulheres e a igualdade de oportunidades em cargos de liderança no funcionalismo público. Segundo o relatório de fiscalização, divulgado na última semana, apesar do percentual de servidoras do sexo feminino ter aumentado entre 2008 e 2024, a presença na alta liderança caiu de 44,2% para 41,5%.

A ocupação de cargos de natureza especial é ainda menor quando se trata de mulheres negras. Em cargos de DAS-6, como secretário nacional ou presidente de fundação, 3,3% são ocupados por mulheres negras, comparado a 70,9% por homens brancos.

A fiscalização do TCU buscou avaliar se a Meta 5.5 do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS-5), relacionada à promoção da igualdade de gênero e raça em cargos de liderança no Poder Executivo Federal, vem sendo cumprida. E constatou a dificuldade: “A existência de barreiras invisíveis, mas reais, impede a ascensão de mulheres a posições de liderança e decisão, apesar de suas qualificações e competência”, afirma o relator e ministro Aroldo Cedraz.

Segundo ele, as políticas e práticas para promover a ascensão feminina em cargos de liderança na Administração Pública Federal ainda são iniciais e fragmentadas. Para mudar o cenário, o relatório aponta como saída a adoção de políticas claras e programas de capacitação para desenvolver habilidades de liderança entre as mulheres.

O relatório destaca ainda que a desigualdade de gênero na ocupação de cargos de liderança não se restringe ao setor público. Em empresas privadas e organizações do terceiro setor, a presença feminina em posições estratégicas também é menor em comparação aos homens. Estudos mencionados na auditoria apontam que, apesar de avanços em políticas de diversidade, as mulheres continuam enfrentando desafios como falta de redes de apoio, carga desproporcional de responsabilidades domésticas e vieses institucionais que dificultam seu crescimento profissional.
Na política

O trabalho foi conduzido pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM/SP), com a participação de diversos Tribunais de Contas estaduais, além do TCU.

A auditoria também levantou dados da participação feminina na política. No Congresso Nacional, elas são menos de 20% dos parlamentares, enquanto nos cargos executivos municipais e estaduais a ocupação é de 12% e 7,4%, respectivamente. Os dados indicam ainda que o Brasil está na 133ª posição global em representação feminina na política, sendo o último entre os países da América Latina.

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