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Mundo Presidente americano Donald Trump se nega a assinar pacote de ajuda de US$ 900 bilhões contra impactos do coronavírus

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Presidente dos EUA afirmou que texto aprovado pelo Congresso é uma "vergonha", e exigiu que haja emendas ao texto

Foto: Reprodução
Promotores do estado da Geórgia abriram uma investigação criminal contra Trump. (Foto: Reprodução/Twitter)

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, se negou a assinar nesta terça-feira (22) a lei que implementa um pacote de alívio econômico de US$ 900 bilhões, contra os impactos da crise provocada pela pandemia do coronavírus.

Trump afirmou que a legislação é uma “vergonha”, e exigiu que sejam feitas emendas ao texto aprovado pelo Congresso americano, na madrugada de terça. “Realmente é uma vergonha”, disse o presidente. Ele criticou a inclusão de ajuda financeira às pessoas que estão em situação irregular no país, e provisões para ajudar outras nações.

“Pedirei ao Congresso que elimine imediatamente os itens inúteis e desnecessários dessa legislação e apenas me envie um projeto de lei adequado”, destacou.

Pacote aprovado no Congresso

Além de pagamentos diretos à população vulnerável, o pacote traz auxílios a pequenos empresários e destinação de fundos para a distribuição de vacinas contra a Covid-19.

O pacote é bem menor que o primeiro, de US$ 2,2 trilhões, aprovado em março, mas era esperado com ansiedade pelo mercado financeiro. Os agentes contavam com novas medidas de incentivo à economia depois de uma desaceleração da retomada nos últimos meses.

Os EUA passam por uma forte onda de contágios e assistem novamente ao fechamento de comércios nos estados mais críticos. No dia 14, os EUA chegaram a 300 mil mortes pela doença.

Pequenas empresas

As pequenas empresas terão apoio de uma das principais medidas do pacote, que destina US$ 284 bilhões para os “empréstimos perdoáveis” dentro do Programa de Proteção aos Salários (Paycheck Protection Program), que deu resgate aos negócios durante a pandemia.

O chamado PPP concede empréstimos que podem ser perdoados se o dinheiro for usado para despesas como a folha de pagamento, aluguel e outros gastos primordiais. O novo aporte amplia a elegibilidade do programa para TVs e rádios locais.

Fora da rubrica de pequenas empresas, mas no ambiente de negócios, o plano também inclui ajuda de cerca de US$ 15 bilhões companhias aéreas, um dos setores mais prejudicados pela pandemia.

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